Segundo a UNESCO a população de analfabetos no mundo é de apenas setecentos e setenta e quatro (774.000.000) milhões de pessoas, sendo que dois (2/3) terços deste total é do sexo feminino. É incompreensível que um dado deste não sofra alterações. Para os administradores públicos, especialmente aqueles das nações subdesenvolvidas, como é o caso do Brasil, este é um "prato" cheio para se conseguir dominar a massa de "manobra", especialmente no caso de quando se necessário precisar de uma maioria para se elegerem e perpetuarem-se no comando da nação, como é o caso do Partido dos Trabalhadores (PT).
A nação brasileira não pode mais aceitar estes programas que fazem os menos favorecidos de reféns de uma minoria que utiliza do próprio que é do público para mantê-los em sua ignorância e em seu ostracismo social, mantido à duras penas e com sacrifício de pessoas que trabalham quase à metade de um ano para manter estes governantes no poder, pagando-lhes elevados salários e, ainda por cima observar desvios e mais desvios de dinheiro público. Ao olharmos e ler estes dados, nós ficamos nos perguntando: "Será que estes programas realmente servem para ressocializar e melhorar a vida de um cidadão, incluindo-o no meio social como realmente deve ser?"
Esta resposta quem sabe, nós devemos fazê-la juntamente com os questionamentos internos e com as demais pessoas ao nosso redor. Não sou contra os programas sociais. Eu sou contra a forma e maneira com que são executados e colocados em ação na sociedade, senão, vejamos.
Creio que estes programas sociais, especialmente o "BOLSA FAMÍLIA", ele seja um ótimo programa de inclusão social, ao menos ele já mostrou isso em muitas ocasiões e localidades onde os administradores do sistema primam por sua execução na forma da Lei e, ainda tiram dividendos de suas ações sociais. O programa foi criado para ajudar as famílias de baixo rendimento salarial ou sem este, com filhos menores em fase de escolaridade obrigatória e, para também qualificar seus pais ou responsáveis por estes, mas é isto que estamos assistindo na atualidade?
Não. Realmente isto não ocorre. O que assistimos é uma "farra" de distribuição e gastança do dinheiro público arrecadado com o suor de todos os brasileiros produtivos e dos improdutivos também, pois os improdutivos, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente contribuem com o pagamento de impostos que vão desde o de renda, como também aqueles impostos "embutidos" nos gêneros alimentícios de primeira necessidade que são obrigatoriamente consumidos para se manterem vivos. isto sem se falar dos impostos arrecadados com das drogas, não estou falando das ilegais, mas sim, das instituídas pelo governo, onde ele "enfia" a faca nos fabricantes de bebidas, cigarros e outros mais que não me vem à cabeça neste momento.
Acredito que este programa não deva ser eliminado ou extinto por um novo presidente sério que venha à assumir o comando da nação brasileira, o que eu vejo é que deverá ele fazer umas "alterações" substanciais na sua forma de execução. A qualificação profissional dos responsáveis pelos menores em idade escolar e, daqueles menores em fase de estudo e com idade para serem qualificados para também da mesma forma serem inseridos posteriormente nos postos de trabalho e, consequentemente, depois de algum tempo esta família ser "desligada" do programa, passando-se o benefício para outra e assim sucessivamente até que tenhamos uma população produtiva e mantendo-se sem as "benesses" paternalistas e politiqueiras de "governantes" que se locupletam da fome e da miséria alheia com programas que os deixam "vagabundos" e sem "perspectivas" de um futuro melhor para si e sua família.
Isto é apenas uma das modalidades que remetem as pessoas para o ostracismo social que os governantes tanto amam. Os cidadãos brasileiros este ano terão a obrigatoriedade de escolherem os "homens" certos para procederem à transformação que a sociedade precisa, almeja e merece. Nosso povo não precisa de "esmolas", de "mesquinharias", de "pão" e "circo", o que nós cidadãos precisamos é de dignidade e respeito, respeito pessoal e coletivo, de uma dignidade que nos coloque no topo de todas as nações. Precisamos sair das estatísticas, mesmo as "erradas", aquelas que provocam uma "comoção" nacional e, que depois de descobrirem a "falha" correm para remendar com um pedaço de "trapo" velho, com argumento arcaico e sem nexo, assim como o nosso sistema político, cultural, social e de ensino sem fundamento algum, que fundamenta a sociedade brasileira.
Se trabalhar direito, o Brasil tem jeito. Pense nisto!
Pedro Francisco
1.297-DRT/RO