O MANDATO DE MICHEL TEMER ESTÁ POR UM
"FIO"
O mandato do presidente Michel
Temer (PMDB 15)está por um fio, ou melhor, dificilmente escapa de ser cassado juntamente
com a ex presidente da república Dilma Lana Rousseff, a mulher que enterrou a
nação no buraco negro do desemprego, da corrupção e dos desmandos políticos
patrocinados pela maior empresa extratora de petróleo do pais, a Petrobras.
Vários motivos nos remetem a esse raciocínio, dentre eles, Lava Jato, TSE e
outros fatos que poderão advir das delações premiadas de Eduardo Cunha e também
da Odebrecht. Porém, o que Temer tem maior medo, certamente é de o ex
presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, literalmente abrir o
"bico" e contar tudo o que sabe, coisa que não é pouca. O ex
presidente da construtora Odebrecht, por sua vez, já se encontra "encalacrado"
e, não tem mais nada a perder, quem já está no fogo, uma "brasa" a
mais ou uma "brasa" a menos no corpo, isso é o de menos. Temer já está no seu
sexto (6º) mês de mandato, é certo que muita coisa mudou, o relacionamento com
os demais poderes, sem sombra de dúvidas, à custa de "AUMENTOS" de
salários e outros benefícios, manteve o bom diálogo entre os três poderes.
Por outro lado, às propostas de
Temer para tirar o Brasil do "buraco" em que a Dilma deixou, não estão sendo bem vindas
para a população brasileira, tudo em razão da decisão de "CONGELAR"
investimentos nos serviços públicos essenciais que deveriam ser de primeira
qualidade, se isso ocorrer, de acordo com os "técnicos" da economia
nacional, será o caos total o congelamento por vinte (20) anos. A grita geral
da população, o que pode começar a "mexer" com Temer, é em razão de o
mesmo não ter a devida coragem e hombridade de "bater" de frente com
os Ministros, Desembargadores, Deputados Federais e Senadores, diminuindo os
enormes salários destes, deixando os "ESTÔMAGOS" deles do mesmo tamanho
dos demais brasileiros, que por suas vezes, vivem com quantias bem inferiores
do que os citados acima e outros mais que estão "inchando" mais e
mais as folhas de pagamentos dos órgãos públicos.
O ex presidente da Câmara
Federal, Eduardo Cunha, está às portas de fechar o acordo de sua delação
premiada com Sérgio Moro e realizar a entrega de muitas provas que se encontram em seu poder,
contra diversos de seus ex companheiros de "falcatruas", dando tudo de
"mão beijada" ao todo poderoso Juiz Federal Sérgio Moro que, aliás,
está sendo cotado como um dos homens mais influentes do planeta.
Se com a troca de governo
definitiva no final do mês de Agosto, melhorou por um lado, com a
"bênção" do Congresso Nacional que permitiu ao presidente dar o ponta
pé inicial nas mudanças na economia e a contenção dos gastos públicos, que já
passou na câmara, más ainda depende do "aceite" do senado, fato que
poderá ocorrer no próximo mês. Temer não teve a competência para encerrar a
instabilidade política, pois a incerteza quanto aos próximos passos da Operação
Lava Jato, comandada por Moro, continua a tirar o sono de muitos que ocupam a presidência,
cargos elevados e prestadores de serviço a União, além do que, ainda tem a
"pendenga" de uma ação impetrada pelo Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB 45), que tramita no TSE - Tribunal Superior Eleitoral, que
pleiteia a cassação do registro da chapa Dilma/Temer, alegando diversas irregularidades
na campanha da última eleição, onde o perigo é iminente de ocorrer, tendo em
vista a proximidade das eleições gerais de dois mil e dezoito (2018).
Diante dessa possibilidade, tem
aumentado substancialmente nas derradeiras semanas especulações sobre a
possível "SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE". Nem precisa ser cientista
político para saber da "sede" de poder dos políticos que almejam
acabar com o pesadelo dos que se encontram envolvidos na Operação Lava Jato, para ficarem livres do "xilindró".
Pode até acontecer de Temer não cair via TSE em razão de entendimentos
jurídicos se a
chapa for cassada ainda neste ano, teria que ser convocada uma nova eleição
direta. Já se for derrubada a partir de janeiro próximo, o Congresso escolheria o
próximo presidente. Em ambos os casos, o novo presidente governará somente até dois mil e dezoito
(2018). O que poderia evitar a eventual cassação da chapa é justamente essa
informalidade das relações entre a Justiça Eleitoral com os políticos. Porque em boa medida o que vai sempre prevalecer é o elevado custo político de uma eventual nova mudança presidencial em meio a um cenário de crise social, econômica e política, o que geraria uma enorme incerteza em relação a quem assumir a presidência da república.
Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR.