domingo, 25 de dezembro de 2022

Minhas Leituras, Críticas e Comentários


O FALSO MESSIAS, O FALSO “CAJADO” E O MAR VERDADEIRO


Tudo nessa vida se confunde com a religião ou a religiosidade, isso vem desde o início do mundo e, parece que a cada dia vai ficando mais e mais forte na cabeça das pessoas, umas por interesses pessoais, outras por interesses coletivos de grupos, sejam eles profissionais, religiosos ou políticos dentre outros.

Vivemos em uma sociedade onde a ILUSÃO vendida às pessoas são muitas e muito fortes, onde, dificilmente as pessoas não deixam de acreditar e, até mesmo colocarem as suas derradeiras esperanças nessas promessas, umas até factíveis, outras não passando de meras ilusões ou fantasias baratas que podem trazer inclusive enormes desencantos e remeter pessoas a perderem a credibilidade em uma pessoa, um sistema, um empreendimento, enfim.

O que estamos vivendo no Brasil desde o último dia trinta (30) de Outubro, ainda do corrente ano (2022), onde maioria dos eleitores brasileiros, inconformados com o resultado das eleições para presidente do Brasil, sonhavam com a manutenção do atual presidente no mandato, para mais quatro (04) anos, revoltaram-se e foram clamar às Forças Armadas do país uma solução, talvez por meio de uma intervenção militar ou colocação da Lei e da Ordem em seu devido lugar.

Evidente que é um direito de qualquer cidadão ou pessoa discordar de qualquer coisa, inclusive do resultado das tais urnas eletrônicas, utilizadas nas eleições aqui no Brasil. Tudo isso foi gerado, devido a denúncia de fraudes nas mesmas que favorecia um determinado candidato concorrente à cadeira maior da nação (Presidência). Bem vamos ao falso Messias, seu falso “cajado” e o Mar verdadeiro. Tudo teve início com a divulgação do resultado e, para surpresa da nação, o atual mandatário não reconheceu o resultado das urnas e a consequente vitória de seu sucessor, por uma ínfima diferença e votos.

Dito isto, a população se organizou e destacou-se para a frente dos quarteis, tiros de guerra e mais onde pudessem dar visibilidade às manifestações, tudo isso, alimentado por um verdadeiro Messias e seu falso “cajado” e, um enorme e verdadeiro Mar de pessoas. Os dias foram se passando, passando, passando e o MAR DE PESSOAS sedo alimentado e se agigantando, incentivados por falsos profetas, religiosos, jornalistas de direita, do meio e da esquerda, padres, pastores, pais de santos e o diabo a quatro e, nada de ninguém falar nada, ninguém dizer nada e, o mar de gente só aumentando dia a dia juntamente com as suas expectativas e sonhos de liberdade de manifestação e expressão do pensamento, conforme consta no artigo constitucional.

O falso Messias, com o seu falso “cajado” (a tal caneta azul), aparece para o MAR DE PESSOAS, chega calado e sai mudo, trazendo interlocutores, com frases prontas enigmáticas, deixando dia a dia as pessoas na esperança de uma solução, seja essa solução de que meio for, bastava uma palavra, uma canetada e tudo se resolveria, hoje, dia de Natal (25/12/2022), passados cinquenta e cinco (55) dias sob chuva, sol, sereno, fome, falta de banho adequado, falta de alimentação própria, muitas prisões, umas indevidas, outras mais justas e nada de solução. Certamente o verdadeiro Messias se acovardou diante de pressões internas, externas e estelares, deixando o seu MAR DE PESSOAS no “barco” à deriva do oceano chamado Brasil.

No texto bíblico, Moisés com seu verdadeiro cajado, após pedir a Deus um direcionamento, comandou seu povo rumo ao Mar Vermelho e lá, separou as águas e salvou seu povo. Aqui, o falso Messias, produziu ilusões, Leis, Decretos, Portarias e outras “peças” mais e conduziu seu povo ao MAR DO DESESPERO, na hora de separar as águas, havia esquecido de tirar a “tampa” de seu falso “cajado” e está deixando seu povo morrer afogado nas aguas da esperança, da desilusão e, até mesmo, entregando seu povo de propósito aos seus algozes, mediante a conivência de Generais, Brigadeiros e Almirantesmelancias”, tão ou mais covardes que o falso Messias.

Pedro Francisco
Jornalista 1.297-RO/BR