Nestes últimos dias nos noticiários oriundos das grandes metrópoles brasileiras, mais especialmente vindas de São Paulo (a maior) e Rio de Janeiro (a não menos grande), eu li em um jornal publicado por uma igreja evangélica, que em meu ponto de vista é muito ilustrativo e, carece de meu comentário sobre este assunto, pois há um bom tempo em que desloquei-me de um destes centros (São Paulo) para abraçar Porto Velho (RO) esta terra linda, maravilhosa e magnânima, que me acolheu e, que neste momento eu não tenho a menor das intenções de deixar seus braços.
Os casos de abuso nos meios de transportes de massas, sim de massa, pois nos grandes centros, para quem não conhece ou não viveu esta experiência, a massa humana que utiliza este meio de locomoção é imensa, inimaginável. Quando ainda muito jovem, isto já acontecia, não é de hoje que estes fatos retornam à tona e nada é feito para ao menos amenizar esta situação bastante constrangedora. É certo que em todos os seguimentos, classes sociais, profissões, gêneros e outras coisas mais sempre existem aquelas pessoas que procuram levar vantagem e constrangimento em detrimento do desconforto alheio ou de conhecimentos. Evidente que as pessoas não aceitam certas posições colocadas pela imprensa, nos meios de comunicação, enfim, ninguém quer que sua "MÃE" seja "ENCOCHADA". (Chamada da Matéria no Jornal)
Uma cidade da magnitude de São Paulo (capital), com mais de onze (11.000.000) milhões de habitantes, não é brinquedo não. Os poderes administrativos, muito embora tenham muito mais condiçõe$ para administrá-la, certamente seus problemas são muito maiores também. Trabalhei com um governador e um de seus prefeitos, que hoje, infelizmente não milita mais na política e, eles, sempre diziam que a coisa mais difícil de se resolver era o "TRANSPORTE COLETIVO DE MASSAS", eu, ainda meio "bobão" acreditava que era brincadeira deles. Não podia compreender como um governador, um prefeito, não tinham condições de resolver esta situação. Com a vivência das situações "burocráticas" e "administrativas", enfim, conhecendo como funciona o "SISTEMA" as cenas do "cotidiano" de um gabinete, aos poucos a "ficha" foi-me caindo, comecei a ver por outro lado.
Hoje, em uma cidade de menos de quinhentas (500.000) mil habitantes, embora seja uma capital de estado, mal e porcamente, ainda não temos estas situações, ditas "constrangedoras" pode haver um caso esporádico, aqui e acolá, mas, esta situação tende a crescer em Porto Velho/Rondônia. Não em razão do crescimento populacional, que a meu ver, ela até que cresce lentamente, considerando sua situação de industrialização que é pífia. Mas, o "ENCOCHAMENTO" no único meio de transporte coletivo urbano que possuímos (ônibus), aliás, uns "carregadores" de pessoas, pois estas "carroças" não podem ser chamadas de transportes de passageiro. Tudo ali é deficitário, a limpeza, o mau humor de condutores, trocadores, a má educação dos passageiros, as péssimas vias de tráfego, o valor exorbitante da passagem, enfim, uma gama de negligências generalizadas, tudo patrocinado pela administração pública, não apenas do atual (péssimo) prefeito, Dr. Mauro Nazif, como de seus antecessores que nada fizeram para que os meios de transporte de "massa" tivessem um crescimento adequado e melhorado aos nossos dias atuais.
Com certeza, em um tempo que não demora muito a chegar, as mulheres (maioria) que utilizam este meio de transporte em nossa cidade começarão a ser as novas "ENCOCHADAS" do Brasil. Tudo por incompetência administrativa da prefeitura e da câmara municipal, na presença de seus representantes da população, comumente chamados de "VEREADORES", que "quebraram" um tal de "MONOPÓLIO" e daí em diante mais nada se falou ou se fez. Tudo não passou de trampolim para a ascensão de uns para a câmara mais alta, ou seja à Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia (taxada de Gaiola das Loucas), que por vez ou outra, devido a algumas "traquinagens" da maioria de seus membros, nós vemos "uns" e "outros" com braceletes de aço gentilmente cedidos pela Polícia Federal em operações que saem do nada para lugar algum, pois nossa Justiça, além de cega, não ouve os reclamos da população e ainda por cima é muda, não dá as respostas que a sociedade clama.
Então, finalmente, o que eu quero dizer é que, se nós, cidadãos eleitores de bem, não votarmos nas próximas eleições, com a nossa "RAZÃO" deixando a paixão e o benefício "imediati$ta", com certeza, daqui há alguns anos, a próxima vítima pode ser alguma mulher de sua família, o que eu particularmente lastimaria muito, mas com certeza, os péssimos políticos que temos hoje e, muitos dos que virão pedir o seu voto, certamente não estarão nem ai para o que vier posteriormente, quando a cidade/capital de Rondônia começar a "desarnar-se" rumo ao crescimento populacional. Ai, bem aí a "choradeira" será enorme e nós ficaremos criticando e comentando via "FACEBOOK", tal qual já estamos fazendo a muito tempo.
Vamos pensar sobre este assunto com carinho?
Esta é a situação que não queremos para nossa capital e, em especial para as nossas mulheres guerreiras e batalhadoras que merecem o nosso respeito e apoio irrestrito. Pena que os políticos não pensam da mesma forma.
Pedro Francisco
1.297 - DRT/RO
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