Hoje, dia quinze (15) de Maio de 2020, volto a escrever nesse espaço, meio abandonado a algum tempo em razão de fatos, que aqui e agora não vem ao caso falar deles, más, estamos de volta ao nosso Blogspot.com.
Estamos passando por um “vendaval”, oriundo de um vírus, que até o
presente momento ainda não conseguiu me convencer de sua LETALIDADE,
ao menos da forma em que estão disseminando pelo país afora e, pasmem, com a
anuência de todos os poderes da República Federativa do Brasil, que, direta ou indiretamente
ferem frontalmente a Constituição Federal, de mil novecentos e oitenta te oito (1.988), a tão propalada Constituição Cidadã,
ledo engano.
Pois bem, estamos falando dos
três (03) poderes, Executivo,
Legislativo e Judiciário,
iniciamos pelo derradeiro. No entanto, vamos aos outros “filhos”
da Pátria,
Executivo e Legislativo,
ao final, voltaremos com o irmão mais autoritário da história. Todos nós
brasileiros fomos ensinados que cada um em nossas vidas tem as suas atribuições
definidas, na sociedade, em família e na vida administrativa da política não
poderia ser de forma diferente. O próprio nome já define algum raciocínio aos
menos envolvidos com os conhecimentos do linguajar utilizado no meio político
administrativo. O executivo EXECUTA, ponto. Cabe ao executivo a
execução de todas as atividades atinentes em sua administração, seja ela Federal, Estadual ou
Municipal, de resto, somente ele pode ou
deveria “gastar” o dinheiro público em ações
que fossem ao encontro dos interesses dos pagadores de impostos, que, na
realidade são os verdadeiros donos do dinheiro do “PÚBLICO”.
Porém, as coisas não estão sendo dessa forma já faz algum tempo em nosso Brasil.
O poder Legislativo,
por sua vez é uma instituição política, criada ou instituída para realizar a
fiscalização dos poderes executivos, cada um em sua esfera, ao menos é o que
foi ensinado desde os primórdios. No entanto, o que estamos assistindo no
momento e já a algum tempo, são vereadores,
deputados estaduais, deputados
federais e senadores
da república, se apossarem e destinarem verbas, comprarem ambulâncias, tratores, carros e o “escambau”
de bico e doarem para estados e municípios, quando não, a entidades “filantrópicas”, devidamente legalizadas em
nome de um de seus familiares ou de pessoas que são taxadas de “laranjas”, para tramarem um trabalho
assistencialista, com vistas às suas perpetuações nos cargos/funções ou os levarem a voos mais elevados no escalão
político. Nunca se viu tanto, esses “poderes”
legislativos trabalharem tanto, interferindo na seara do executivo,
com um dinheiro que não é seu e, tampouco tem autoridade para gasta-lo com
essas benesses, quase sempre aos seus mais “chegados”.
O poder LEGISLATIVO
não tem “vida própria”, ele vive dos
duodécimos, que por força constitucional à casa são enviados pelos poderes
executivos, para as suas despesas e pagamentos dos senhores edis. Claro, eles
podem efetuar as suas compras para atenderem as necessidades dos que ali
prestam serviço ao público, sejam eles estatutários ou comissionados, sem
distinção, no entanto, não é isso que estamos vendo nas últimas décadas.
Voltamos ao “irmão” mais autoritário e
com “superpoderes”, conhecido da população
como o Judiciário, que tem um “parente” próximo, chamado de Ministério e Defensoria
Pública, criados para fiscalizarem todas as ações, tanto do Poder
Executivo, quanto do Legislativo, dentre de outras atribuições a eles
confiadas.
Pois bem, estas duas “pessoas”
institucionais, infelizmente não são muito respeitadas pelos demais “poderes”, pois, quando essas duas pessoas
entram em ação, logo aparece aquela pessoa que eu comecei lá em cima e, de
imediato, já mete uma “canetada” cancelando
ou postergando a sua fiscalização, tudo vai depender de quem está sendo “fiscalizado”, se for um “lambari”
a “taca” come solta no lombo dele, por
outro lado, no entanto, porém, se a “linhada”
fisgou um peixe de porte grande, bem, ai as coisas já tomam rumos diferentes,
pode durar longos anos e até caducar o processo.
Precisamos, urgentemente de
uma mudança radical em nosso país e de uma nova CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, com menos artigos, menos palavras bonitas, menos capítulos
que esticam a “novela” e que seja mais
objetiva, atendendo aos reclamos e anseios de uma nação que deve, em breve, ser
a maior nação do mundo, pois somente ela e mais nenhuma outra possui o que os
demais países do planeta necessitam para sobreviverem, nós (pais), temos terras férteis, água em abundância,
minérios e tudo o mais que podemos produzir. Só depende de nós brasileiros,
irmos às ruas e cobrar o que de nós é direito e dever e obrigação dos nossos
administradores nos dar de retorno.
Pedro Francisco
Jornalista 1.297-RO/BR
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