ELEIÇÕES 2020
FIM
DA COLIGAÇÃO PARA VEREADORES
Faltando menos de um (01) ano
para as próximas eleições, a MAJORITÁRIA
(Prefeito)
e a PROPORCIONAL (Vereadores),
os pré-candidatos já começam a se “assanharem”
com a intenção de ocupar uma das vinte e uma (21) cadeiras da casa de leis da
capital de Rondônia. Nessa disputa toda serão chamados, porém, somente vinte e
um (21)
deles serão os escolhidos pela população, que aliás, desde a última eleição
realizada vem demonstrando o ávido desejo de realizar mudanças, muitas vezes
bem “radicais”, como foi no caso do nosso atual prefeito Hildon Chaves
e nosso presidente da república, Jair Bolsonaro.
Nós vivemos em
um pais totalmente “liberal”, más,
essa tal liberdade política concedida aos eleitores e aos disputantes dos
cargos, dará aos futuros vencedores do pleito eleitoral, em especial os
vereadores, não importa se eleitos ou reeleitos, eles virão com uma outra
mentalidade, que possivelmente irá “ENCURRALAR”
os prefeitos pelo país a fora. Vou explicar: Com o advento do término das
coligações proporcionais, os vereadores eleitos terão os seus próprios votos,
não sendo mais nenhum deles alçados ao cargo/função, por “mérito” de “fenômenos”
de votos, como vinha acontecendo em eleições anteriores, onde o tal fulano,
tipo, aquele “comediante”,
que arrastou consigo ara a câmara federal, muitos outros de todos os partidos
que faziam parte das coligações, quando de sua disputa.
Os novos
vereadores eleitos e os reeleitos virão com autonomia própria, não precisando,
digamos, devendo favores a ninguém, por haver tê-los puxado com sobras e mais
sobras de votos, pois agora, cada um terá o seu próprio voto. Isso será bom ou ruim para nós? Só o tempo poderá nos dizer.
Com essa “novidade”
batendo às nossas portas, nós também teremos o compromisso de escolher o
candidato com muito mais critérios, as siglas partidárias já de a muito tempo
não estão mais sendo levadas em consideração pelos eleitores, que certos ou
errados estão preferindo escolher pelo conhecimento e propostas dos
pretendentes a cargos eletivos. Isso irá fazer com que os candidatos passem a
pensar melhor a maneira e forma de “conquistarem” os eleitores e receberem o voto
destes. A próxima eleição, como sabemos será no primeiro domingo de outubro,
até lá, ainda haverá muitas mudanças, até mesmo porque, estamos às vésperas da
criação de mais um novo partido em nosso Brasil.
Esse, desta feita, será um partido que já vai nascer grande, tamanha a expectativa
dos eleitores e da população em geral, no sentido de fazer uma grande mudança.
Desde a sua eleição à presidência da república, Jair Messias
Bolsonaro, vem “arrastando” multidões por onde passa e, claro,
cresceu muito em termos de popularidade, coisa que não foi boa para os “donos”
de seu ex partido o Partido Social Liberal
(PSL – 17),
evidente, que muitas grandes “estrelas” não conseguem se acomodar dentro de uma
mesma “constelação”,
ainda mais em se falando de política e, ainda mais sendo no Brasil.
Pois bem, com a
criação do novo partido Aliança pelo
Brasil (APB – 33),
fica mais uma “incógnita” solta no
ar: Será que a população irá acompanhar e dar mais sustentação à antiga onda da
eleição passada, elegendo os novos e antigos “correligionários”, do novo “dono” do
partido recém-criado?
Não há ainda no
momento a certeza plena, de que haverá tempo hábil para que os novos
simpatizantes e afiliados consigam disputar a eleição pela nova sigla, pois em
conformidade com a legislação eleitoral, o candidato tem de ter ao menos seis (06)
meses de filiação partidária, para disputar uma eleição. Com as últimas
decisões que estamos tendo nos “SUPREMOS”, temos de colocar as nossas “barbas” de molho, pois poderão os “semideuses” de toga preta interpretarem
tudo ao contrário, para que esses possam ficarem mais “confortáveis”, pois se essa “Tsunami” continuar a se arrastar levando multidões, poderá
trazer problemas para eles nas eleições de dois mil e vinte e dois (2022), poderá a população, por meio de seu
partido Aliança pelo Brasil (APB 33),
abalar as estruturas políticas da nação brasileira.
Só temos de aguardar
o desenrolar do recolhimento de assinaturas de “apoiamento” e, depois, se haverá tempo hábil para a criação dos
respectivos Diretórios Estaduais e,
consequentemente das direções (comissões provisórias)
municipais, respectivamente, para a realização das convenções, que deverão ser
realizadas no início de agosto do próximo ano. Nessa nova modalidade de
eleição, ainda em fase experimental, não se pode afirmar quem serão os
escolhidos pelos eleitores, pois ainda terão os candidatos de serem escolhidos
nas tais “convenções”,
justamente nelas, onde os afiliados aos partidos não têm a oportunidade de dar
o seu “pitaco”, pois via de regra,
as nominatas são elaboradas pelas direções partidárias e, claro, serão
indicados os “apadrinhados”,
nenhum está eleito e todos possuem as mesmas oportunidades, exceto, a
oportunidade e condição “financeira”, más isso já é para outra oportunidade
aqueles que tinham uma possibilidade de “arrastar” mais votos para as legendas eram os
escolhidos, hoje, como não haverá mais coligação proporcional, não se pode
avaliar nada ainda, resumindo, teremos de ficar na observação até o final do
mês de abril de 2020.
Vamos
ficar de olho então.
Pedro Francisco
Jornalista - 1.297 - RO/BR
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