Minhas Leituras, Críticas e Comentários
O FALSO MESSIAS,
O FALSO “CAJADO” E
O MAR VERDADEIRO
Tudo
nessa vida se confunde com a religião ou a religiosidade, isso vem desde o
início do mundo e, parece que a cada dia vai ficando mais e mais forte na
cabeça das pessoas, umas por interesses pessoais, outras por interesses
coletivos de grupos, sejam eles profissionais, religiosos ou políticos dentre
outros.
Vivemos
em uma sociedade onde a ILUSÃO vendida às pessoas são muitas e muito fortes, onde,
dificilmente as pessoas não deixam de acreditar e, até mesmo colocarem as suas
derradeiras esperanças nessas promessas, umas até factíveis, outras não
passando de meras ilusões ou fantasias baratas que podem trazer inclusive
enormes desencantos e remeter pessoas a perderem a credibilidade em uma pessoa,
um sistema, um empreendimento, enfim.
O
que estamos vivendo no Brasil desde o último dia trinta (30)
de Outubro, ainda do corrente ano (2022), onde
maioria dos eleitores brasileiros, inconformados com o resultado das eleições
para presidente do Brasil, sonhavam com a manutenção do atual presidente no
mandato, para mais quatro (04) anos,
revoltaram-se e foram clamar às Forças Armadas do
país uma solução, talvez por meio de uma intervenção militar ou colocação da Lei e da Ordem em seu devido lugar.
Evidente
que é um direito de qualquer cidadão ou pessoa discordar de qualquer coisa,
inclusive do resultado das tais urnas eletrônicas, utilizadas nas eleições aqui
no Brasil. Tudo isso foi gerado, devido a denúncia de fraudes nas mesmas que
favorecia um determinado candidato concorrente à cadeira maior da nação (Presidência).
Bem vamos ao falso Messias,
seu falso “cajado”
e o Mar
verdadeiro. Tudo teve início com a divulgação do resultado e, para
surpresa da nação, o atual mandatário não reconheceu o resultado das urnas e a
consequente vitória de seu sucessor, por uma ínfima diferença e votos.
Dito
isto, a população se organizou e destacou-se para a frente dos quarteis, tiros
de guerra e mais onde pudessem dar visibilidade às manifestações, tudo isso,
alimentado por um verdadeiro Messias e seu falso “cajado” e, um enorme e
verdadeiro Mar
de pessoas. Os dias foram se passando, passando, passando e o MAR DE PESSOAS sedo alimentado e se agigantando, incentivados
por falsos profetas, religiosos, jornalistas de direita, do meio e da esquerda,
padres, pastores, pais de santos e o diabo a quatro e, nada de ninguém falar nada,
ninguém dizer nada e, o mar de gente só aumentando dia a dia juntamente com as
suas expectativas e sonhos de liberdade de manifestação e expressão do
pensamento, conforme consta no artigo constitucional.
O
falso Messias,
com o seu falso “cajado”
(a tal caneta azul), aparece para o MAR DE PESSOAS,
chega calado e sai mudo, trazendo interlocutores, com frases prontas
enigmáticas, deixando dia a dia as pessoas na esperança de uma solução, seja
essa solução de que meio for, bastava uma palavra, uma canetada e tudo se
resolveria, hoje, dia de Natal (25/12/2022), passados cinquenta e cinco (55) dias sob
chuva, sol, sereno, fome, falta de banho adequado, falta de alimentação
própria, muitas prisões, umas indevidas, outras mais justas e nada de solução.
Certamente o verdadeiro Messias se acovardou diante de pressões internas, externas e
estelares, deixando o seu MAR DE PESSOAS no “barco”
à deriva do oceano chamado Brasil.
No
texto bíblico, Moisés com seu verdadeiro cajado, após pedir a Deus um direcionamento,
comandou seu povo rumo ao Mar Vermelho e lá, separou as
águas e salvou seu povo. Aqui, o falso Messias, produziu ilusões, Leis, Decretos, Portarias e
outras “peças”
mais e conduziu seu povo ao MAR DO DESESPERO, na hora de separar as águas, havia
esquecido de tirar a “tampa” de seu falso “cajado” e está deixando seu povo morrer afogado
nas aguas da esperança, da desilusão e, até mesmo, entregando seu povo de
propósito aos seus algozes, mediante a conivência de Generais, Brigadeiros e Almirantes “melancias”, tão
ou mais covardes que o falso Messias.
Pedro Francisco
Jornalista 1.297-RO/BR