CADASTRO ÚNICO DE PORTO VELHO
IGNORA DECISÃO DO GOVERNO FEDERAL E PREJUDICA DEMANDATÁRIOS
CASA
DA “MÃE JOANA”
QUEM PRECISA SOFRE E NADA TEM
Já a vários dias, desde o último dia nove (9), estamos
tentando obter respostas na Prefeitura municipal de Porto Velho/SEMIAS e
não conseguimos obter respostas plausíveis sobre o tema.
Atendendo a diversas
reclamações (mais
de 30), saímos a campo para conferir as denúncias de descaso e
abandono em que se encontram as pessoas que compõem o CADÚNICO,
designadas como UNIPESSOAIS
ou seja, àquelas pessoas que residem sozinhas, sem outro componente familiar no
mesmo teto em que habitam. De cordo com a nova legislação do governo federal,
essas pessoas para fazerem ou atualizarem os seus cadastros, necessitam de
visita “técnica” de um funcionário da
prefeitura, ligado ao sistema do Cadastro Único, isso seria a regra geral.
No entanto, de acordo com os
demandatários isso não vem ocorrendo por parte da prefeitura municipal/SEMIAS, que
recebe regiamente os valores para cobrir esses eventos tão necessários e
essenciais para as pessoas. Conforme preconiza o parágrafo terceiro (3º), do
artigo segundo (2º)
das Lei 14.601/23 e Lei 14.995/24, que regula o Programa Bolsa Família
(PBF), “Para fins de concessão ou manutenção dos
benefícios de que trata o caput desse artigo a família composta de uma (1) só
pessoa ou indivíduos que residam sem parentes, a inscrição ou a atualização do
CadÚnico deverá ser feita no domicílio de residência da pessoa, conforme prazos
e exceções estabelecidas em ato do poder Executivo Federal” (publicado no Diário Oficial
da União em 27/12/2024).
Procuramos diversos estabelecimentos
onde funciona os CRAS (6) e, realmente
as pessoas dizem e os funcionários confirmaram que as visitas não estão
acontecendo, principalmente por dois (2) fatores cruciais. O principal deles
é que os CRAS
não possuem
funcionários suficientes para as visitas unipessoais e, que da mesma
forma, não possuem veículos para o transporte
dos mesmos. Tais negligências por parte da administração
pública vem causando danos, transtornos e prejuízos para quem necessita desse
benefício fornecido pelo Governo Federal, que de acordo com os
funcionários entrevistados, (que solicitaram o anonimato), para não sofrerem
represálias, a contrapartida do Poder Executivo Federal (A GRANA),
ela chega aos cofres da municipalidade, só não sabem dizer onde ela vai parar.
Segundo as pessoas que fazem
as reclamações, elas são requeridas a deixarem seus endereços, telefones de
contato e são agendadas as tais visitas que infelizmente não acontecem, tendo
essas pessoas UNIPESSOAIS seus benefícios
suspensos por determinado tempo e, após esse interstício eles são excluídos do
recebimento do PBF,
situação que ás vezes é o único dinheiro para a subsistência das pessoas e, em
casos mais graves o único dinheiro para a compra de medicamentos de pessoas de
mais idade.
Hoje, dia 16/12/2025,
tentamos contato telefônico com o Coordenador do CadÚnico, senhor Clovis Henrique e
com o senhor Pastor Adonias, Diretor do
Departamento de Assistência Social Básica e, até o fechamento da matéria não
obtivemos resposta pois, de acordo com informações, os mesmos estão em serviço
nos distritos e outras localidades do município de Porto Velho/RO.
Deixamos as respostas ao
senhor prefeito de Porto Velho/RO, para que explique a problemática da falta de
servidores e de veículos para atender a demanda das pessoas que já se encontram
em situação de vulnerabilidade social e, quando conseguem um benefício se
deparam com a IMPOTÊNCIA
do poder público em atender reclamos que são simples de se resolver.
Em tempo: De acordo com informações, somente as famílias
UNIPESSOAIS que recebem os benefícios socias estão sujeitos à essa averiguação.
Os aposentados
e pensionistas
do INSS não
estão inclusos na normativa, estes, apenas atualizam/renovam seus cadastros nas datas de competência
O espaço continua em aberto
para a
manifestação dos citados na
publicação.
Pedro Francisco
Jornalista 1.297-RO/BR


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