TRAGÉDIA
ANUNCIADA
BARRIL
DE PÓLVORA, BASTA ACENDER O ESTOPIM
O Brasil vem atravessando fases complicadas em sua administração. A
população brasileira já está se acostumando com fatos e notícias que jamais
foram publicadas ou comentadas em tempos não muito remotos. Essa semana que
passou, o mundo leu sobre uma das maiores "CARNIFICINAS" ocorridas em
presídios no mundo inteiro. Essas atitudes tomadas pelos presidiários já vem de
longe acontecendo e pouco divulgadas. A última "CARNIFICINA" que
ocorreu nas mesmas proporções foi quando a Polícia Militar do Estado de São
Paulo, realizou uma "INCURSÃO" no extinto presídio do Carandirú. De
lá para cá, nada mudou, aliás, às pessoas mudaram o seu conceito de violência,
aceitando às atrocidades promovidas pelos "FACÍNORAS" e os foras da
Lei.
Em Manaus/Amazonas, a "CARNIFICINA" ceifou a vida de muitos
bandidos, muitos, até mesmo, na "bica" para voltarem às ruas e,
talvez, até mesmo se recuperarem e começarem a produzir algo em favor de sua
reinserção no seio social, outros, estes por suas vezes, sequer deveriam ter
vindo ao mundo, pois não contribuíram em nada, a não ser em realizar
"DANAÇÕES" que tantas famílias fizeram sofrer.
Em Rondônia, o governador Confúcio Moura, ontem (07), informou que vai
reforçar a segurança nas unidades que comportam os presos no estado, tendo em
vista o risco iminente de uma "CHACINA" na população carcerária, que
poderá ser em tempo não muito longínquo. O assunto foi tratado em um encontro
ocorrido na capital, onde teve a participação do Ministério Público (MP), a participação
da Secretaria de Justiça (SEJUS) Defensoria Pública do Estado de Rondônia
(DPE/RO), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO) e o Sindicato
dos Agentes Penitenciários.
Hoje, o sistema prisional do
estado conta com uma população de onze mil e seiscentos (11.600) presos, sendo
que a capacidade dos estabelecimentos é para no máximo seis mil, quatrocentos e
vinte e dois (6.422) presidiários. De acordo com a senhora Sirlene Bastos,
Secretária Adjunta, a partir deste momento, serão tomadas providências para
aumentar a segurança nas unidades que abrigam os detentos em conflitos com a
Lei. De acordo com a secretária, o aumento dos efetivos dos agentes nos
plantões, coisa que já é rotina, será intensificado também nas revistas, bem
como o aumento do efetivo da Polícia Militar (PM) no interior das guaritas dos
estabelecimentos.
O anúncio do reforço nos
presídios, veio somente após a ocorrência das "chacinas" ocorridas
nos estados de Roraima e do Amazonas, sendo que em Manaus/Amazonas, o número de
assassinatos chegou a cinquenta e seis (56) apenados e, no estado de Roraima, o
número chegou a trinta e três (33) presidiários que se encontravam sob a guarda
da Justiça do Estado. Em todos os assassinatos ocorreram cenas de
"BARBÁRIE" e "SELVAGERIA" brutal e animalesca como a
"DECAPITAÇÃO" e o "ESQUARTEJAMENTO" de muitos dos que
inclusive, já se encontravam mortos.
Em Rondônia, corre rumores extra
oficiais, que as facções criminosas que comandam o crime
"ORGANIZADO", estariam planejando realizar algo similar, para dar
resposta aos maus tratos e a falta de acomodações adequadas aos que cumprem
suas penas pelos deslizes cometidos quando fora das grades.
Fica uma pergunta para às nossas
autoridades e para a população que a tudo assiste e, até mesmo encontra motivos
para realizar comentários nas redes sociais, como se estas barbáries fossem as
coisas mais normais do comportamento do ser humano. "Até quando os
governantes brasileiros vão ficar contribuindo indiretamente com a extinção de
seres que estão sob sua guarda e responsabilidade?"
Quem está com a caixa de
"FÓSFOROS" na mão é o governo e às autoridades do Estado, somente
está faltando ascender o estopim e termos mais não sei quantas mortes para
promover
a elasticidade dos números nos índices criminais.
Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR
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