BARRIL DE PÓLVORA EXPLODE EM RO E RR
CONFIRMADA A MORTE DE OITO PRESOS NO PRESÍDIO ÊNIO PINHEIRO DURANTE REBELIÃO
Porto
Velho/Rondônia - O que já era esperado por muitos, infelizmente
aconteceu na madrugada desta segunda feira (17). Os apenados recolhidos
no sistema prisional Ênio Pinheiro, localizado em Porto Velho/Rondônia,
promoveu um incêndio cuja ação vitimou oito dos que lá estavam
recolhidos. Por volta de duas (02)
horas da madrugada desta segunda feira, uma "birra" entre
gangues/facções ali existentes promoveram uma carnificina no presídio. A
rivalidade entre estas facções não vem de hoje e, também não é
exclusividade da cidade de Porto Velho/Rondônia, más em todo o país.
Pelo que podemos acompanhar, essa movimento dentro dos presídios segue
uma "coordenação" nacional e, muito
possivelmente vem de dentro das penitenciárias, cuja disputa por espaço
e controle dos pontos de venda de drogas e outros ilícitos está
crescendo assustadoramente no Brasil. Em Porto Velho/Rondônia, a SEJUS
divulgou por hora, o nome de oito das vítimas nessa manifestação pelo
domínio da "cadeia", que lamentavelmente, ao invés de recuperar o apenado, simplesmente o relega a viver "trancafiado" e, às vezes, até mesmo expondo-o a riscos de vida, como foi o caso de hoje.
Os
presos que tiveram suas vidas ceifadas covardemente, pois não lhes
foram dadas nenhuma chance de defesa ou mesmo de fuga do incêndio, são
os seguintes: André
Luiz De Oliveira Da Silva, Andre Salvaterra Mota, Cid De Almeida
Nascimento, Eduardo José Oliveira Da Costa, Janderson De Souza Costa,
Márcio Araújo De Souza, Patrick Marlin Alves Da Costa e Raimundo Moraes
Cunha.
Até o fechamento desta matéria, não tínhamos maiores informações, exceto, de que no presídio de Roraima/RR, ontem (domingo 16),
ocorreu uma rebelião na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, na
capital roraimense, onde cerca de cem (100) familiares dos presos em
visita à estes foram tomados como reféns. O motim entre os apenados
começou por cerca das quinze (15) horas, horário local, quando diversos presos da "Ala 14", quebraram os cadeados das celas e invadiram a "Ala 12" do presídio "tocando" o terror em seu interior.
Nesse
"evento" foram feitas vinte e cinco (25) vítimas fatais. Conforme
informações da Polícia Militar local, entre às vítimas haviam sete (07)
delas foram decapitadas (degoladas), sendo que mais seis (06) vítimas
foram literalmente queimadas vivas. Como se não bastasse a "selvageria" dos seus algozes, estes ainda fizeram de seus crânios de bola, em jogo de futebol, fato que chocou a população local.
Certamente, podemos antever que haverá uma "guerra"
entre às facções dentro dos presídios brasileiros. Se faz necessário
uma atitude mais enérgica por parte dos administradores políticos e dos
administradores prisionais, para garantirem o direito dos presos
cumprirem às penalidades à eles impostas pela Justiça, em razão dos
crimes por eles cometidos. Por mais violento que seja o criminoso, sua
vida ainda mesmo assim deve ser preservada, de vez que, ele está sob
guarda e jurisdição da Justiça, cuja atribuição é prover-lhe a guarda e
manutenção, até ulterior decisão a respeito.
Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR
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