Evidentemente que quem está no comando de qualquer coisa é o responsável por tudo e por todos os seus subordinados. Isto não está fora de cogitação em quaisquer das instâncias jurídicas, ou será que pode-se abrir uma exceção para quem tem o poder em suas mãos? Não creio nesta remota hipótese.
Dias atrás eu vi na televisão, mais especialmente na TV Candelária, no programa RO Record, a revolta dos apresentadores, quando um dos seus jornalistas entrevistou um policial, que, cansado dos desmandos de seus superiores colocou a "boca no Mundo" e "abriu o verbo", claro que ele não poderia mostrar sua face e, sua voz teve de ser disfarçada para que não o reconhecessem, pois caso contrário sua "cadeia" seria certa, talvez, ainda, outras sansões seriam-lhe aplicadas severamente, até com o "enegrecimento" de sua ficha funcional.
Uma atitude estapafúrdia, para não se dizer de uma ideia de "JERICO" (com todo respeito aos animais burros). Inadmissível um governador do quilate do Dr. CONFÚCIO AIRES MOURA (PMDB) aceitar uma decisão de seu comandante geral da Polícia Militar, o senhor Coronel Paulo Cesar de Figueiredo, que tem ou até então tinha o meu respeito como comandante. Hoje, infelizmente eu não posso mais confiar naquela pessoa que foi colocada em um patamar elevadíssimo para cuidar da segurança pública de um Estado e, que, de hora para outra, sem mais, nem porque, alegando uma "bestialidade" que todos nós sabemos existir, a tal de "FALTA DE EFETIVO". Ora, senhoras e senhores que estão lendo esta postagem, eu fui testemunha do desmando e da falta de compostura dos "comandantes" da gloriosa Polícia Militar de Rondônia e do quinto (5º) Batalhão quando do fechamento da Base da Polícia Comunitária do Bairro Jardim Santana, na oportunidade eu esperneei, cobrei, fiz tudo que podia para que não fosse realizada aquela funesta operação de "desmonte" da segurança em nossa comunidade, de nada adiantou, sem dizerem ou informarem nada, aleatoriamente, simplesmente utilizaram os veículos da PM e colocaram os móveis e outros objetos dentro e bateram em retirada, assim, como se nós cidadãos fossemos uns "bostas", que nada servimos ou sabemos de como as coisas funcionam.
Infelizmente este governo está prestando um desserviço à população de nosso estado. estado que em governos anteriores gastou fábulas de dinheiro para qualificar pessoas para disseminarem a informação de que a única forma de dar uma segurança à altura era a instalação de um "POLICIAMENTO COMUNITÁRIO", realmente, o que foi feito e que deu os resultados que a população esperava. Os policiais que trabalhavam nas comunidades eram conhecidos destas e, as informações chegavam às bases com confiabilidade de quem conhecia os problemas de cada localidade onde estas funcionavam, pois cada rua, cada esquina, cada casa e cada bairro tem sua característica e população próprias, não é o que um "comandante" que fica escondido por detrás de uma mesa, "curtindo" o ar condicionado que sabe o que uma comunidade almeja no quesito segurança.
Muitos dos policiais que atuavam nas bases, por diversas vezes reclamavam do tipo de trabalho a que estavam sujeitos, eram pagas horas extraordinárias miseráveis, para que estes ficassem nos "plantões", quando não, os serviços eram "VOLUNTÁRIOS", pois estes se apegavam à comunidade, tinham a amizades da população e condoíam-se do abandono em que os comandos deixavam a população, uma verdadeira vergonha.
Os soldados faziam seu serviço com orgulho e galhardia, geralmente em troca de "nada" e, ainda eram obrigados a trabalharem, ou melhor ficarem presos nas bases pois não lhes davam condições de transporte para atenderem uma ocorrência na localidade se necessário fosse, como ocorreu por diversas ocasiões.
Este, com certeza é o tipo de segurança pública em que não queremos, a sociedade prima por uma segurança de confiabilidade em seus soldados, seus comandantes, seus governantes, coisa que está existindo somente nos "subalternos", nos comandados, pois aqueles que deveriam dar o exemplo, tal como os comandantes e o senhor excelentíssimo governador Confúcio Aires Moura (PMDB), realmente neste momento não estão sendo dignos do respeito e da confiabilidade de nossa população. E, um indivíduo deste que ainda tenta "postular" uma reeleição ao governo de Rondônia possui a desfaçatez de querer o voto de uma população ordeira, trabalhadora, honesta e cônscia de seus direitos. Quem não conhece o direito constitucional de o fazer são aqueles que estão no comando. A sociedade saberá em breve como agir, a hora é de reflexão e de preparação para as próximas eleições que se avizinham.
Vamos continuar vendo, lendo e escrevendo sobre este assunto.
Pedro Francisco 1.297-DRT/RO |
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