quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Minhas leituras, críticas e comntários (Cheias do Madeira e.....)

Bom dia.
A cheia do Rio Madeira em Porto Velho/Rondônia está devastando com todas as coisas deixadas, ou melhor, que sobraram da última e péssima administração.
Evidentemente que existem algumas coisas que as águas não levarão embora. A memória dos eleitores é uma delas, ao menos, o que esperamos seja realizado desta forma. Os políticos ao se depararem com esta visão "DANTESCA" da força das águas, logo imaginam o tamanho das "CIFRAS" na realização da Dispensa de Licitação, devido ao estado de emergência ou de calamidade pública que serão "DECRETADOS" pelos administradores, para "ATENDEREM" aos mais prejudicados pelas cheias do Rio Madeira, alias a maior de todos os tempos.
Ontem, eu estava no centro da cidade e resolvi dar uma "espiadela" na situação, eu fui até a Praça da Madeira Mamoré e lá a desolação é total, tudo embaixo d'água, a força da natureza não respeita quem a toma por "mole", "tola" ou sei lá o que. Ela está subindo assustadoramente, muitas informações que eu leio pelos meios de comunicação, realmente são muito desencontradas, informações que ao verificarmos pessoalmente vemos que não condizem com o que estão nos apresentando.
O que mais me chamou à atenção foi as pessoas que lá estavam fotografando, fazendo vídeos e outras apenas observando, estas, com uma desolação imensa, desde crianças, que até mesmo com seu pouco entendimento da gravidade da realidade, podia-se perceber um certo grau de preocupação em seus semblantes.
Outra coisa que me deixou preocupado também foi a "TOMADA" da Praça do Baú, aquela onde se localiza o fórum, os comerciantes que foram atingidos pela cheia do Rio Madeira, aqueles que comercializam no Mercado Popular que literalmente está sob as águas, não se fizeram de rogados e tomaram a praça do povo. Lá estão a construirem suas barracas e a população, se assim desejar que procure outro local para circular, pois eles se apoderaram do espaço sem a menor cerimônia. Os bancos foram amontoados e em seus lugares os mais "espertos" colocaram suas barracas ou melhor, os barracos de madeira com as suas "quinquilharias" e, ninguém, ninguém mesmo faz nada, realmente a cidade está por conta do "Deus Dará", não podemos imaginar com uma administração desta não tem um plano de emergência, tudo cai nas costas da população que paga os seus impostos na forma da lei. Até quando a população terá os seus direitos desrespeitados por uma minoria?
Pedro Francisco
1.297-DRT/RO

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