terça-feira, 1 de outubro de 2013

Minhas leituras, críticas e comentários.

Bom dia.
Hoje primeiro (1º) de Outubro.
Está quase na hora de mais uma eleição geral em nosso país.
Bem, mas não é sobre isto que eu vou escrever hoje neste nosso espaço de leituras, críticas e comentários. Hoje eu venho aqui para escrever o que penso do descaso dos administradores públicos e, do descaso da população para com os seus próprios. Infelizmente nós cidadãos somente sabemos criticar e falar, mas ação mesmo que é bom nada. O Mirante, aquele da beira do Rio Madeira, ao lado do Hospital de Guarnição, na área central da Capital mais horrenda do pais (Porto Velho), capital da "Nova Rondônia" literalmente foi "Água abaixo". Isto não foi por falta de visibilidade, de avisos, e de outros meios de se saber que, inevitavelmente aquele espaço público iria ruir tarde ou cedo. Por ironia da natureza, o progresso tomou parte do que era dela e, mais cedo do que imaginávamos ela veio "retomar" o que era seu. É certo que ainda em proporções pequenas em relação ao tamanho das obras da usinas, mas isto será questão de tempo, com certeza o gigante Rio Madeira ainda irá "retomar" parte daquilo de que lhe foi tirado pela ganância e pelo inescrupuloso avanço sem planejamento dos políticos e da sociedade rondoniense.
É uma pena termos de escrever neste espaço as mazelas que os administradores em todos os seus níveis deixam para o futuro de nossos jovens, eles, com certeza não terão muito a comentar em um futuro bem próximo sobre as belezas ribeirinhas das áreas mais centrais da capital. Logo em breve, eu acredito que o próximo passo da natureza será começar a "retomar" o espaço da centenária "Ferrovia Madeira Mamoré", aquela mesma, a dos onze (11.000.000,00) milhões que foram gastos pela administração passada, onde o senhor ex-prefeito Roberto Eduardo Sobrinho não conseguiu explicar onde "enfiou" esta dinheirama toda e nada foi realizado, exceto  uma maquiagem supérflua, apenas para enganar os olhos da população e o Ministério Público e demais órgãos de fiscalização que a tudo diz "AMÉM", que no dia da "reinauguração" aplaudiu efusivamente a obra e, depois de algum tempo sentiu-se traída pelo inimigo número um "1" dos interesses sociais.
Nós teremos menos um Mirante, em breve perderemos mais alguns espaços destinados à população. Junto com a ruição do Mirante devido a pouca chuva, também foram água abaixo muita "história" e "estórias", bem como "causos "que por certo por ali foram contados.
Agora resta saber o que será feito para ressarcir a sociedade dos prejuízos que foram causados pelos construtores das usinas. O que será feito para repor o bem deteriorado e que as compensações ainda não conseguiram saldar estas dívidas e, se o foram, por onde anda o dinheiro?
Nós cidadãos, não só de Porto Velho/Rondônia devemos nos articular para realizarmos esta "reengenharia" da nossa nação. No meu caso, hoje, pouco posso fazer,, afinal já sou sexagenário e minha parte já está quase concluída, mas eu acredito muito na juventude de nosso país, pena que nossos jovens sejam encaminhados à alienação política pelos partidos, pelos governantes e pelo sistema "exterior" de alienação das nações emergentes, mas creio que tudo é questão de tempo.
Na época em que eclodiu a "contrarrevolução" (Ditadura Militar), os fatos eram bem menores que estes, hoje, a situação está caótica, a criminalidade, o desrespeito pessoal e coletivo está enorme, eu não sei se fico com saudade da ditadura ou se me tranco em casa, a situação está deplorável, todos os nossos valores estão invertidos. Sou à favor da modernidade, do progresso galopante, mesmo porque, a população cresce celeremente no planeta e é imperativo a construção de mais postos de escolas, de empregos, melhoria na geração da renda do cidadão e outros meios para se garantir a subsistência de uma população e mesmo da humanidade e, nós, Brasil temos a responsabilidade de tratarmos pessoalmente destas "pequenas" questões, pois o mundo está em nossas mãos, infelizmente, nós cidadãos eleitores, em sua maioria, sim, a maioria é quem elege os maus políticos estamos preocupados é com o imediatismo desenfreado, queremos tudo agora, tanto é que a fome e as necessidades mais prementes estão empurrando para debaixo do tapete o bem mais inestimável de uma sociedade, a nossa "dignidade".
Portanto, eu acredito que a sociedade brasileira deva começas a fazer a sua reengenharia política para ano que vem, ano de eleições gerais, a mudança deve ser radical feita de "cabo a rabo", sem dó nem piedade, cortarmos na própria carne, embora sintamos um desconforto natural, nós precisaremos deixarmos de sermos hipócritas e votarmos de acordo com as necessidades da coletividade e não, apenas de acordo com os no$$os interesses pessoais e, quando muito familiares.
Pensem nesta possibilidade, que tal?
      1.297/DRT-RO
 

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