Olá
meus amigos, boa tarde, já beirando a noite.
A
partir de hoje, eu vou "escrever" algumas matérias relacionadas à
orientação de candidatos que desejam ser eleitos, certamente, muitos nem se
darão conta da importância do conteúdo do que está sendo postado. Por outro lado, alguns
tirarão vantagem da matéria e certamente se aplicarão em executar o que nela
está contido e, quem sabe, até poderão tirar algum "proveito" em
benefício próprio e até mesmo da população, pois uma pessoa que lê e estende
seus conhecimentos, com certeza será bem melhor em relação à aqueles que sequer
sabem discernir os conhecimentos da política.
Pois
bem, para começar, eu vou discorrer sobre um tema que pode contribuir sensivelmente,
embora todos devam saber, o essencial em um candidato e, que hoje está muito
fora de moda é:
"SER
SINCERO, É UM GESTO DE SUPREMA ESPERTEZA"
Os
candidatos aprendem os mais variados "meios" e "espertezas"
para atrair o eleitor, rendem-se aos Assessores de Marketing, não resistem às
previsões de cartomantes, bruxos e até mesmo de falsas pesquisas, buscam
agradar a qualquer preço o gosto do "freguês".
Ganhar
eleição não é empreitada fácil, más as pessoas, em geral, sabem como adquirir
essa "fórmula" mágica. A cartilha mais conhecida no meio dos
políticos é a chamada de "DINHEIRO", persistência de ir de porta em
porta, da busca do voto de boca em boca e um "discurso" que se
encaixe no ânimo de toda a comunidade. Afinal, milhares de pessoas já chegaram
ao pico em uma eleição para alguma coisa, de presidente de bairro, vereador,
prefeito, deputado, governador e até a presidente da república. Uma vez eleito,
em via de regra é menos difícil ser reconduzido ao cargo ou galgar outro mais
elevado. O nome do pretendente toma maior "visibilidade" e, é claro,
sempre é mais fácil ser lembrado e ter pessoas que contribuam financeiramente,
ultimamente, o dinheiro que mais tem financiado os políticos é o dinheiro
"PÚBLICO".
Difícil
mesmo é o eleito deixar o nome, não ser apenas um "risco" na história
e, até mesmo, se transformar em uma "referência", ser lembrado como
alguém que promoveu alguma coisa a favor daqueles que confiaram a ele os seus
votos. Há, basicamente dois tipos de políticos. Os que se contentam com o ganhar
e não param de "brigar" pelo voto. E aqueles que não se contentam em
apenas vencer, más querem "influir". Esses dois (02) grupos, claro,
conhecem as regras do jogo político e, como sabemos, ninguém é totalmente
"tolo" e ingênuo.
Em
uma época em que a maioria dos eleitores e mesmo os não eleitores acreditam
mais nos políticos, em especial os mais jovens e mais informados, a grande
"ESPERTEZA" é sem sombra de dúvida a "SINCERIDADE", pelo
menos, para quem tem a visão que existe um sentido maior na vida pública.
Sinceridade
é ter a coragem de ler as pesquisas sérias (existem sim) sobre as preferências
de opinião e ir na contramão do que ela apresenta. É apontar caminhos não
apenas que rendam aplausos momentâneos, e sim, que signifiquem passar para a
história, promover a mudança de rumos, dar outro sentido à coisa pública.
Evidentemente que essa posição não é tarefa fácil. Vivemos a época em que as
pessoas se satisfazem mais com "bajulações" e os que querem liderar
os bajuladores. Dizem sempre o que lhes é conveniente e jamais o que será vital
para o seu desenvolvimento político.
Nós
que vivemos o meio político, sabemos quão desconfortável é fazer parte da
"MINORIA". É incômodo porquê significa o "isolamento",
significa perder "prestígio", perder votos, significa atrapalhar e
até mesmo comprometer alianças importantes atuais e até mesmo futuras. Más não
tem alternativa. Ninguém muda se não tiver a coragem para propor o que é novo
e, quem o faz, certamente assusta e causa desconfiança. Temos a capacidade de
conhecer o tamanho de um indivíduo, muitas vezes, pela quantidade medíocre que
ele recuou e, de quem, agora "apanha".
O
problema é que nesta época, a imprensa faz o papel semelhante ao do
"MARKETING" político, às vezes, até mesmo com mais propriedade,
devido à agilidade dos meios de comunicação (internet e redes sociais). Existe
ainda, o tipo de "imprensa" que prefere dizer o que os seus leitores
gostam de ler, em um círculo "vicioso" de reforço daquilo que ele$
pensam e aplicam em seus comportamentos profissionais.
Más,
como a natureza e a maioria dos políticos, com o passar dos tempos, sobrarão
"Mídias" e "Jornalistas" que foram justos e sinceros, que
perceberam e ousaram na "COMUNICAÇÃO".
Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR