Boa tarde.
Hoje os meus neurônios estão fervendo para escrever
sobre os assuntos políticos.
Lar doce Lar ( Meu
Comitê)
Mesmo antes de
começarmos uma campanha política, nós temos de ter em mente um local para
"trabalhar" nossa campanha. Isso é fato, não se mistura
"residência" com "Comitê" político. O comitê político é o
"QUARTEL GENERAL" de uma
campanha, não importa se o cargo em disputa é "MAJORITÁRIO" ou
"PROPORCIONAL", ele em regra,
deve "funcionar" vinte e quatro (24) horas por dia.
É nesse
"reduto" que o candidato recebe os apoios, aliados,
"adversários" profissionais da imprensa e "chatos" em
geral. É nesse espaço, que se dá a mostra de que a campanha realmente está
começando. Um bom comitê deve ser estruturado como a sede de uma
"empresa" competente, deve servir, além de ponto de encontro e de coordenação da campanha, para envolver e motivar os visitantes, bem como
mostrar-lhes que o candidato está preparado para vencer às eleições, bem como o
seu "fôlego" está à todo vapor. Uma campanha majoritária costuma
manter mais de um comitê, só que, um deles deve ser o centralizador das
decisões do candidato. Em uma campanha proporcional, certamente, o candidato
deve "construir" um comitê em casa, em cada local de trabalho de seus
colaboradores, más inevitavelmente é imperativo que se mantenha a organização
da campanha sempre ativa.
Um bom comitê deve ter, estruturalmente, uma (01) recepção,
uma (01) área reservada (VIP) para os contatos políticos, uma (01) secretaria,
um local reservado para tratar exclusivamente das finanças da campanha, um (01)
local para à assessoria de imprensa e assessoria jurídica, essa última, na
falta de espaço, pode muito bem funcionar em conjunto com a contabilidade, eis
que já a algumas eleições, essas deixaram de ser "administrativas" e
passaram a ser "jurídicas", sendo então obrigatória a existência do
contabilista (contador) e do operador do direito (advogado). Sempre que
possível se faz necessário um local apropriado para às entrevistas e, uma (01)
sala exclusiva para o candidato.
Quantas pessoas devem
trabalhar em um comitê político?
Respondo: ----
Depende do tamanho da campanha que se vai realizar o candidato, como dizem:
"seu bolso é meu guia". Depende do cargo disputado, más acredito que
no mínimo umas dez (10) a quinze (15) pessoas isso, em uma eleição majoritária e, que se vá aumentando de pouco
em pouco esse volume de acordo com o crescimento da campanha. Depois de uns
quinze (15) ou vinte (20) dias, na atualidade, a campanha já está próxima do
final, pois a Lei Nº. 13.165, tendo em vista a redução dos custos de campanha,
reduziu drasticamente o tempo de campanha, de noventa (90) para quarenta e
cinco (45) dias. Isso é o que diz a mesma, eu cá, tenho às minhas dúvidas, bem,
falaremos nisso em outra matéria. Como eu ia dizendo, depois deste tempo citado
acima, quinze (15) ou vinte (20) dias de campanha, se o número de voluntários
não tiver ao menos "DOBRADO", é um sério indício que a sua campanha
não deslanchou, não emplacou e que vai de mal a pior, melhor puxar o freio de
mão "financeiro" e aguardar o final da campanha e o resultado das
urnas, dificilmente algum "GÊNIO" do "MARKETING" político
dará mais jeito nela, falamos sobre isso na postagem anterior, aqui mesmo no
blogue.
O seu controle de
gastos é fundamental em sua campanha.
John Kennedy lembrava sempre que cinquenta (50%) do dinheiro gasto em uma
campanha é dinheiro sem proveito nela. Uma pena que não saibamos que cinquenta
(50%) por cento é esse. Na atualidade, nós sabemos que desses 50%, os seus 30%
ou mais estão na falta de organização e planejamento de campanha do candidato,
não importa a qual cargo ele esteja pleiteando.
Nessa eleição, os valores
a serem aplicados em uma campanha, são os fixados pelo TSE, cuja tabela, eu
extrai lá e coloco aqui para que os possíveis candidatos que lerem a matéria e
se interessarem, possam estar cientes do tamanho da "dificuldade" que terão
em se eleger, em especial, os que ainda não tem os seus nomes
"fixados" na cabeça do eleitor.
Veja essa tabela:
(Número de Eleitores por Município em Rondônia)
UF
|
Município
|
Nº
de Eleitores |
"De acordo com
a norma, no primeiro turno do pleito para prefeito o limite será de 70% do
maior gasto declarado para o cargo em 2012. No entanto, se a última eleição
tiver sido decidida em dois turnos, o limite de gasto será 50% do maior gasto
declarado para o cargo no pleito anterior. Nas cidades onde houver segundo
turno em 2016, a lei prevê que haverá um acréscimo de 30% a partir do valor
definido para o primeiro turno."
Quanto
aos vereadores, a tabela é mais simples.
No caso das campanhas
eleitorais dos candidatos às eleições para vereador, o limite de gastos também
será de 70% do maior valor declarado na última eleição.
Vejamos, até o último cálculo realizado, nós tínhamos
estes valores. Para prefeito em Porto Velho, está autorizado o
"dispêndio" de até dois milhões, duzentos e dez mil e cinquenta (R$. 2.210.995,50) centavos, para os vereadores em nossa capital, o valor está
em cento e quatro mil, duzentos e
setenta e um reais e quarenta e seis centavos ( 104.271,46). Por aí, os nobres
amigos estão percebendo o tamanho do problema que irão enfrentar, logo na
montagem de seus comitês eleitorais.
E então, ainda vai encarar essa
"empreitada"?
Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR