domingo, 10 de julho de 2016

Está nascendo um Candidato (Minhas leituras, crícas e comentários - 10-07-2016)





Está nascendo um candidato.

"O processo da eleição é coisa séria. E o povo brasileiro está começando a descobrir que é mais sério ainda"

            Parece que as coisas estão todas a seu favor. Você tem amigos, bastante coerência, liderança, excelentes ideias em sua cabeça, enfim, trabalha um projeto político, sente-se altamente "comprometido" com o futuro do pais, do estado e da sua cidade. Você participa ativamente das organizações comunitárias, o que você propõe é bem aceito pela população. Acima de tudo, você é um cidadão brasileiro ou naturalizado em pleno gozo de seus direitos políticos, e todos o (a) reconhecem como um (a) líder nato e pronto para ser eleito.

As pessoas "incentivam" para que você seja candidato à uma das vagas da câmara municipal ou mesmo ao cargo máximo da prefeitura, caso desta eleição (2016), todos prometem trabalharem "voluntariamente" em sua campanha. Candidatos que pretendem outros cargos andam "rondando" você para lhe apoiar e fazer a famosa "dobradinha", eles prometem até lhe eleger, em troca de seu apoio, de sua liderança política, juram que irão trazer muitos votos e, até mesmo, garantem "financiar" total ou parcialmente sua campanha, dependendo do seu poderio de "fogo" político.

Então, corra, apresse-se!!!!!! A corrida eleitoral de dois mil e dezesseis (2016) já começou e está de vento em "popa". São muitos candidatos para poucas vagas, até parece vestibular de Direito ou Medicina ou então, vaga de um bom emprego, neste caso, sim, o é. 
Nessa eleição, deveremos ter aproximadamente quinhentos (500) candidatos concorrendo à uma (01) das vinte e uma (21) vagas existentes na câmara municipal e no mínimo uns cinco (05) nomes disputando uma vaga de prefeito. Amigo (a), não se engane, a disputa por votos muito "árdua" e "cara", além de bastante "desgastante". Serão pelo menos quarenta e cinco (45) dias de dureza, de correria, sem tempo para dormir, alimentar-se, sem tempo para a família, até mesmo aquele tempinho para "dar" uma descansadinha com a esposa (o), fica difícil de encontrar, não terão domingos e nem feriados, uma folguinha, nem pensar. E aqueles que disseram que iriam "trabalhar" de graça, voluntariamente em sua campanha, lastimavelmente, às coisas não serão bem assim, já lhe pediram alguma coisa durante essa conversa?.
Convencer alguns eleitores de que você é o "melhor candidato" em disputa exige muito trabalho, muita luta, muita abnegação e, acima de tudo, muita persistência, o trabalho será muito intenso e muito desgastante, além de cansativo.
Na corrida pelo "voto", a legenda é o primeiro obstáculo para um candidato, em especial, se ele não possui um bom ou excelente "histórico" favorável, ou seja, se o candidato não é bem conhecido, ainda não tem seu nome "alicerçado" nas bases políticas, nas comunidades e, pior ainda, se ele não tem um "trabalho" fincado em prol de uma gama de muitos "beneficiados" por esse trabalho. 

Fica, evidentemente, muito difícil, um candidato "neófito" na política disputar com quem já possui uma "estrutura" financeira, psicológica e eleitoral já concretizada no seio da população, mais ainda, com concorrentes que estão no "exercício" do mandato, mesmo que estes já eleitos, sejam até mesmo "ex presidiários". Em geral, o político pode até "transitar" de uma legenda para outra sem perder os seus eleitores, isso, no caso dos eleitos. Como os partidos exigem fidelidade partidária, alguns partidos se transformam em "balcão" de legendas (venda de vagas na nominata). É imperativo, portanto, ir à busca de um partido que seja "respeitado", pois isso aumenta a sua chance de vencer a eleição, dependendo muito ainda, do tamanho dos "caciques" que nele existem, aqueles que são "bons" de votos, se eles acharem que você pode prejudicá-los, esquece, eles o impedirão de ser candidato. Isso não é tarefa simples. O candidato necessita ter ótimo "relacionamento" com a "executiva", ter circulação intensa pelas "bases" e, acima de tudo, impressionar os "donos" da legenda no momento da convenção, onde eles, sentirão o "peso" de sua capacidade de "arregimentação" dos "pretensos" eleitores que o conduzirão ao cargo almejado.
Então, você está preparado para essa sua nova caminhada rumo à prefeitura ou mesmo em busca de uma cadeira na câmara municipal de sua cidade?
Pedro Francisco
Jornalista
1.297 - RO/BR

domingo, 3 de julho de 2016

Minhas Leituras, críticas e comentários (Suprema esperteza - 03/07/2016)





Olá meus amigos, boa tarde, já beirando a noite.

A partir de hoje, eu vou "escrever" algumas matérias relacionadas à orientação de candidatos que desejam ser eleitos, certamente, muitos nem se darão conta da importância do conteúdo do que está sendo postado. Por outro lado, alguns tirarão vantagem da matéria e certamente se aplicarão em executar o que nela está contido e, quem sabe, até poderão tirar algum "proveito" em benefício próprio e até mesmo da população, pois uma pessoa que lê e estende seus conhecimentos, com certeza será bem melhor em relação à aqueles que sequer sabem discernir os conhecimentos da política.
Pois bem, para começar, eu vou discorrer sobre um tema que pode contribuir sensivelmente, embora todos devam saber, o essencial em um candidato e, que hoje está muito fora de moda é:

"SER SINCERO, É UM GESTO DE SUPREMA ESPERTEZA"
Os candidatos aprendem os mais variados "meios" e "espertezas" para atrair o eleitor, rendem-se aos Assessores de Marketing, não resistem às previsões de cartomantes, bruxos e até mesmo de falsas pesquisas, buscam agradar a qualquer preço o gosto do "freguês".
Ganhar eleição não é empreitada fácil, más as pessoas, em geral, sabem como adquirir essa "fórmula" mágica. A cartilha mais conhecida no meio dos políticos é a chamada de "DINHEIRO", persistência de ir de porta em porta, da busca do voto de boca em boca e um "discurso" que se encaixe no ânimo de toda a comunidade. Afinal, milhares de pessoas já chegaram ao pico em uma eleição para alguma coisa, de presidente de bairro, vereador, prefeito, deputado, governador e até a presidente da república. Uma vez eleito, em via de regra é menos difícil ser reconduzido ao cargo ou galgar outro mais elevado. O nome do pretendente toma maior "visibilidade" e, é claro, sempre é mais fácil ser lembrado e ter pessoas que contribuam financeiramente, ultimamente, o dinheiro que mais tem financiado os políticos é o dinheiro "PÚBLICO".
Difícil mesmo é o eleito deixar o nome, não ser apenas um "risco" na história e, até mesmo, se transformar em uma "referência", ser lembrado como alguém que promoveu alguma coisa a favor daqueles que confiaram a ele os seus votos. Há, basicamente dois tipos de políticos. Os que se contentam com o ganhar e não param de "brigar" pelo voto. E aqueles que não se contentam em apenas vencer, más querem "influir". Esses dois (02) grupos, claro, conhecem as regras do jogo político e, como sabemos, ninguém é totalmente "tolo" e ingênuo.
Em uma época em que a maioria dos eleitores e mesmo os não eleitores acreditam mais nos políticos, em especial os mais jovens e mais informados, a grande "ESPERTEZA" é sem sombra de dúvida a "SINCERIDADE", pelo menos, para quem tem a visão que existe um sentido maior na vida pública.
Sinceridade é ter a coragem de ler as pesquisas sérias (existem sim) sobre as preferências de opinião e ir na contramão do que ela apresenta. É apontar caminhos não apenas que rendam aplausos momentâneos, e sim, que signifiquem passar para a história, promover a mudança de rumos, dar outro sentido à coisa pública. Evidentemente que essa posição não é tarefa fácil. Vivemos a época em que as pessoas se satisfazem mais com "bajulações" e os que querem liderar os bajuladores. Dizem sempre o que lhes é conveniente e jamais o que será vital para o seu desenvolvimento político.
Nós que vivemos o meio político, sabemos quão desconfortável é fazer parte da "MINORIA". É incômodo porquê significa o "isolamento", significa perder "prestígio", perder votos, significa atrapalhar e até mesmo comprometer alianças importantes atuais e até mesmo futuras. Más não tem alternativa. Ninguém muda se não tiver a coragem para propor o que é novo e, quem o faz, certamente assusta e causa desconfiança. Temos a capacidade de conhecer o tamanho de um indivíduo, muitas vezes, pela quantidade medíocre que ele recuou e, de quem, agora "apanha".
O problema é que nesta época, a imprensa faz o papel semelhante ao do "MARKETING" político, às vezes, até mesmo com mais propriedade, devido à agilidade dos meios de comunicação (internet e redes sociais). Existe ainda, o tipo de "imprensa" que prefere dizer o que os seus leitores gostam de ler, em um círculo "vicioso" de reforço daquilo que ele$ pensam e aplicam em seus comportamentos profissionais.
Más, como a natureza e a maioria dos políticos, com o passar dos tempos, sobrarão "Mídias" e "Jornalistas" que foram justos e sinceros, que perceberam e ousaram na "COMUNICAÇÃO".

Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR


Minhas leituras, críticas e comentários. (Iniciando uma Pré Campanha 03-07-2016)



 




Bem meus amigos, está chegando o momento de nós cidadãos eleitores, começarmos a nos preocupar com os nomes de quais candidatos à vereadores e prefeitos de nossas cidades, estaremos de olho, para no próximo dia dois (02) de Outubro, elegermos para "comandarem" a nossa cidade. Aqui em Porto Velho/Rondônia, nós temos muitas coisas atípicas em nossos políticos, na atual legislatura, temos de tudo, menos os que são "santos", bem como também temos de "ladrões" inveterados, ainda não descobertos pela Justiça, como possuímos alguns que já amargaram um "xilindró" e, infelizmente, ainda permanecem exercendo suas atividades em desfavor da sofrida população de nossa capital. Eles, os vereadores, de nada servem, a não ser, para "encherem"  os seus "buracos" de alfaiates de dinheiro e deixarem a população "puta" da vida com eles.

 O nosso "administrador" maior, o prefeito, é pura incompetência em pessoa, não sai às ruas, não vai aos locais onde a população pode ser contatada, enfim, se vai, é tão somente ao gabinete e, esporadicamente quando há algum evento, onde sua presença é fundamental, para "aparecer" e, quem sabe, até "amealhar" algum voto, na tentativa de sua reeleição este ano.
Nossa população, com quem esse "ecrevedor"  conversa, ninguém diz que vai votar nele novamente, é certo, que alguns estão me "enganando" ou enganando à eles mesmos. O certo, é que também, temos muitos nomes novos se apresentando para ocuparem uma cadeira na câmara municipal e, cabe especialmente à nós eleitores, sabermos separar o "joio" do "trigo", tarefa não tão fácil assim, tendo em vista, os que tentam entrarem na vida política, se especializarem em "mentir", são verdadeiros "atores", que chegam a comover até pessoas "tarimbadas" na vida política, os menos incautos, certamente terminam por crerem em suas promessas "mirabolantes" e, posteriormente, passarem quatro (04) anos se mal dizendo e reclamando que tudo está errado e que precisamos mudar. Há ainda, àqueles que se sentem no direito de tirarem alguma vantagem antes de sufragar o seu voto a determinado candidato e sai "pegando migalhas" financeiras e benefícios de pouco valor e, também, da mesma forma, depois se diz "arrependido" e, que o vereador que ele escolheu o "traiu" e que jamais irá votar nele novamente, até que chegue a próxima eleição. Essa situação, podemos constatar frequentemente em nosso meio de relacionamento.

O correto, será que nós não "caiamos" mais em "cantos" de candidatos que vendem todas às facilidades antes de serem conduzidos ao cargo e, depois, sequer abrem a porta de seu gabinete, que aliás, não é dele e sim da população, independente de terem votado nele ou não. Esses, tipo um deputado federal, ascendido ao cargo na última eleição, onde a nossa capital o levou à vitória, sequer pisa em solo portovelhense. Filho de um excelente político, com berço e conhecimento "forte" na política e, que certamente, será mais um deputado federal de mandato único. O que eu quero dizer, é que nós eleitores, não temos obrigação nenhuma em votar em quem não se preocupa com a nossa cidade. Seja ele Prefeito ou Vereador. Vejo, que teremos de trocar todos, da prefeitura à câmara municipal, nós não devemos eleger mais nenhum deles e, da mesma forma, não devemos eleger os que por lá já estiveram e demonstraram a sua incompetência política e com o relacionamento com a população.

Bora pensar nisso? 

Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR