terça-feira, 8 de novembro de 2016

Minhas leituras, escritas, críticas e comentários (Aumento do slário de Vereadores - 08/11/2016)



NA CONTRA MÃO DA REALIDADE DA POPULAÇÃO


AUMENTO ABSURDO E POVO.....


Diante de mais um escândalo, prestes à acontecer em nossa capital, que atravessa dificuldades imensas em todos os setores da administração pública. Dessa vez, não vem dos lados da prefeitura municipal, más sim, daqueles que foram reeleitos e eleitos no último dia dois (02) de Outubro, para serem os representantes da população da capital. O que está para acontecer, vem de encontro a tudo que desejamos e podemos arcar nesse momento de dificuldade por que passa todo o Brasil.
Com uma crise "incomensurável", onde temos no país, aproximadamente quinze (15.000.000) milhões de desempregados e, com a falta da circulação de dinheiro na praça, os nossos nobres vereadores estão "pleiteando" um "aumentozinho", que de doze mil e vinte e cinco (R$. 12.025,00) reais, passe a ser de dezoito (R$. 18.000,00) mil reais a partir do primeiro dia do ano que vem. Como se não bastasse, esses nossos "representantes" ainda receberão uma "ajudazinha" de vinte e quatro (R$. 24.000,00) mil reais de verba de gabinete, para pagamento de seus "apaniguados", que geralmente, devolvem uma parte do que recebem ao seu "benfeitor". O presidente da casa, além do salário, da verba de gabinete, ainda recebe mais uma quantia "simbólica" de seis (R$. 6.000,00) mil reais, como verba de representação. Porém, alguns vereadores que não conseguiram a reeleição, estão contra esse "aumentozinho" simbólico e protocolaram no setor de Divisão das Comissões, projeto de Resolução 679/16, para manter o atual vencimentos dos nobres edis no valor atual, que é de doze mil e vinte e cinco (R$. 12.025,00), bem como para baixar o valor da gratificação do senhor presidente da casa, de seis (R$. 6.000,00) mil reais para a metade desse valor (R$. 3.000,00). Tem nessa pendenga, seis vereadores que são contra a proposta do aumento, não tem como se saber ainda, como essa "briga" irá terminar.
Por outro lado, já temos vereador reeleito fazendo o seu "teatrinho" como ocorreu na atual administração. Projetos sabidamente que sairiam vencedores no plenário da casa, sempre encontra um ou dois edis que são à "favor" da população, más isso, sabidamente é para enganar a população e ele (s) sair (em) de "bonzinhos" e defensores dos interesses dos munícipes da capital. Outros vereadores, por suas vezes, são do meio termo, nem os doze mil e vinte e cinco (R$. 12.025,00) reais e nem os dezoito (R$. 18.000,00) mil reais, eles trabalham, para que o prejuízo da população seja menor, que os vencimentos fiquem na casa dos quinze (R$. 15.000,00) mil reais, o que já seria um belo presente para os novos agraciados com os votos da população, que em raríssimos casos, sequer recebem a metade (1/2) ou um terço (1/3) desse valor ao final de trinta (30) dias trabalhados, fator que não acontece com os nossos ilustres vereadores. De acordo com a Lei, os vencimentos dos vereadores são fixados no final de cada  mandato, para perdurar pelos quatro (04) anos de seu serviço à população, some-se ainda aos vencimentos, mais o décimo terceiro (13º) salário a que fazem jus.
Por outro lado, até a presente data (08/11), a nossa Câmara Municipal ainda não "quitou" os direitos trabalhistas dos comissionados que foram exonerados, aproximadamente trezentos e cinquenta (350) pessoas que foram juntar-se aos milhares que se encontram na mesma situação pelo Brasil. Os que são do quadro efetivo da casa, já há três (03) anos não recebem aumento ou recomposição salarial, sequer tiveram a mudança de faixa, que deveriam ter entrado na folha de pagamentos do mês anterior (Outubro).

Fica a pergunta que não quer calar:

"Até quando, os próprios interessados farão à aprovação dos seus vencimentos/salários, em detrimento da insatisfação popular com os serviços prestados pela atual administração pública e os representantes do povo?"



                                                  Pedro Francisco
                                                            Jornalista
                                                         1.297-RO/BR.

sábado, 5 de novembro de 2016

Minhas leituras, escritas, críticas e comentários (Privilégio ou Castigo? - 05/11/201)



PRIVILÉGIO OU CASTIGO?

De acordo com o dicionário, "PRIVILÉGIO" significa: sm.1. Vantagem que se concede a alguém com exclusão de outros, exceção. 2. Permissão especial. 3. Prerrogativa. De acordo com o mesmo dicionário, "CASTIGO" significa: sm. 1. Pena que se inflige a um culpado; punição. 2. Repreensão. 3. mortificação. Pois bem, pensando nessas duas palavras que tanto refletem hoje na vida dos cidadãos brasileiros, uma coisa nos chamou à atenção e resolvemos escrever sobre esse assunto, misturado com outro, que mexe com mais de dezoito milhões e meio (18,5) de brasileiros que são considerados como aposentados. Desse número, apenas um (1%) por cento possui independência financeira.
Porém, essa regra não é para todos e, pior ainda, existem "aposentados" que são desamparados pela Constituição Federam más que, por outro lado, são amparados por Leis e Decretos, aprovados por nosso Congresso Nacional, que lhes dão uma independência financeira, mordomias que os levam a terem vida de "REIS". No Brasil, uma aposentadoria não é privilégio para ninguém, exceto, para os que são ex presidentes da república, ex ministros, magistrados antigos e outros que ocupam cargos que a eles são considerados verdadeiros privilegiados, com exclusão de outros tantos brasileiros que passaram a maior parte de suas vidas contribuindo, para que, quando chegassem à uma idade mais "avançada" pudessem sonhar com uma "velhice" melhor. Ledo engano destes.
Os nossos ex presidentes da república, recebem mensalmente uma "INSIGNIFICANTE" ajuda de quarenta mil e oitocentos (40.800,00) reais, mais os benefícios dos servidores à que têm direito. Em um ano, o pagamento dessas despesas - fora a manutenção e o combustível dos carros - chega a R$ 489,6 mil. No mesmo período, um aposentado brasileiro recebendo o piso de R$ 510, como ocorre com mais da metade dos beneficiários do INSS, ganha R$ 6.000. Isso em dados de dois mil e dez (2010). Por uma lei sancionada pelo presidente José Sarney (PMDB), em 1986, alterada durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso e regulamentada por Lula, em 2008, os ex-presidentes do país têm direito, de forma vitalícia, a dois carros de luxo e oito servidores pagos pelos cofres públicos. A Constituição Federal não concede aposentadoria aos ex presidentes, porém, como vimos acima, o ex presidente José Sarney, sancionou uma Lei que os beneficia até os dias de hoje. Com o afastamento precoce da senhora ex presidente Dilma Lana Rousseff, sua vida, embora devesse ser mais, digamos, "dificultosa" em razão dos danos causados ao erário público e à nação brasileira, ela terá ainda os seguintes privilégios:
Cargos Comissionados

O Decreto 6.381/2008,  estabelece que os funcionários que vão trabalhar com Dilma são de livre escolha dela e serão nomeados em cargos comissionados vinculados à Casa Civil.
A remuneração desses servidores também está prevista no decreto. Dois ocuparão cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) nível 5 (remuneração mensal de R$ 11.235,00); dois, nível 4 (R$ 8.554,70); dois, nível 2 (R$ 2.837,53); e outros dois, nível 1 (R$ 2.227,85). Isso mesmo, cidadão brasileiro, um ex-presidente da república, tem direito vitalício a ter 8 servidores com salário de R$ 2.000 a R$ 8.900 permanentemente a seu dispor e 2 carros oficiais de luxo com combustível a vontade para gastar. Estima-se que o gasto para manter os serviços de cada ex-presidente ultrapasse os R$ 510 mil por ano e o brasileiro tem que desembolsar cerca de R$ 3 milhões por  ano para manter os mimos dos ex-presidentes. Até mesmo Collor que teve seu mandato cassado tem direito às regalias as custas do cidadão. Sempre que a frota do presidente em exercício é trocada, também são trocados os carros dos ex-presidentes, sempre carros de luxo e novos, cada carro é estimado em aproximadamente R$ 150 mil, lembrando que, como relatado anteriormente, cada um dos ex-presidentes tem direito a dois veículos e não há limite de gastos com gasolina.
O decreto que dispõe sobre os direitos não prevê salário para o ex-presidente da República ou prazo para desocupação do Palácio da Alvorada, residência oficial.
Sobre o prazo, porém, há um decreto vigente, número 980/93, que pode servir de base para essa decisão. Esse decreto estabelece que agentes políticos e servidores públicos que perdem o direito de usar um imóvel funcional de propriedade da União têm até 30 dias para desocupar o local.
Os cinco (05) últimos Ex-presidentes da república
Os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva tem diversas regalias bancadas pelos cofres públicos, conforme lei federal nº 7.474, de 8 de maio de 1986, com as novas redações dadas pelas leis nºs 8889, de 21/06/94 e a de nº 10609, de 20.12.2002 e regulamentada pelo Decreto nº 6.381, de 27 de fevereiro de 2008.
A lei não prevê aposentadoria para os ex-presidentes, no entanto prevê tantas regalias que torna-os praticamente como “reis”. Confira:
Art. 1º O Presidente da República, terminado o seu mandato, tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência da República. (Redação dada pela Lei nº 8.889, de 21.6.1994)
§ 2o  Além dos servidores de que trata o caput, os ex Presidentes da República poderão contar, ainda, com o assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, de nível 5.(Redação dada pela Lei nº 10.609, de 20.12.2002).
Então, como ficamos nós os senhores trabalhadores e donos dessa nação, vamos continuar "bancando" esse "escândalo" calados, conformados e sendo cada dia mais e mais "achincalhados" pelos parlamentares que colocamos para defenderem os nossos interesses?
Os cidadãos brasileiros precisam de uma vida melhor, mais digna, com qualidade de vida. Os nossos aposentados possuem o mesmo tamanho do estômago dos nossos ex presidentes, ex governadores, ex prefeitos e ex parlamentares. Ano que vem já se inicia a movimentação para novas eleições gerais no pais, precisamos nos organizar, assim, como eles estão organizados e exigirmos que tenhamos às mesmas condições de vida que eles. Os aposentados brasileiros comuns estão vivendo em condições de "MISÉRIA", de sofrimento, com mísero salário mínimo de oitocentos e oitenta (880,00) Reais, sem mordomia alguma, sem benefício algum, não possuem "DECRETOS" que os favoreça, apenas migalhas lhes são retribuídas depois de anos e anos de contribuições.

Então, os aposentados do Brasil têm PRIVILÉGIO OU CASTIGO?

 Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Minhas leituras, escritas, críticas e comentários (Maguila, o heroi esquecido) - 03/11/2016

A AMIZADE, O COMPANHEIRO DE TRABALHO, A VIDA.

Às vezes, passamos nossa vida em brancas nuvens, em longínquos rincões e ninguém sabe de nosso passado, nossa vida dura, nossa vida fácil, nossa família, nossas amizades, profissão, enfim, em um novo lugar, somos mais um no meio da multidão, só nos resta a memória. Nesse caso, não sei se a sua memória se lembra de mim, más a minha viaja muitos quilômetros, em fração de segundos, buscando os bons momentos de conversa, de discussão e, até mesmo de gargalhadas "frouxas", diante das dificuldades na solução de "bobagens", que a nós eram apresentadas por um munícipe ou atleta, quer nas ruas, no gabinete ou na secretaria de esportes, onde ele foi titular.
Se eu disser seu nome José Adilson Rodrigues dos Santos, certamente, quase ninguém se lembrará de quem é. Porém, se eu falar de "MAGUILA", muitos se recordarão do lutador de box, peso pesado e, bota pesado nisso. Trabalhamos juntos em uma prefeitura do interior da grande São Paulo. Pessoa de riso fácil e farto, cheio de vida, engraçado e, ao mesmo tempo todo "invocado". Quem não o conhecia ou tinha mais "intimidade", não se aproximava dele, seu jeitão "desingonçado" de quase dois metros (2,00) metros de altura, escondia o tamanho do seu coração. Pessoa franca e leal, não importava o momento, sempre com o sorriso "arreganhado" aos amigos, mais parecia uma criança grande, más não passava de uma grande criança. Hoje, sofre muito, sei disso, sua vida não é mais a mesma, sei que está sofrendo, pois sua vida era a sua família e o boxe, seus amigos vinham em seguida. Maguila foi um brasileiro que sofreu às consequências da sociedade, oriundo de família simples, humilde, sergipano da gema, trabalhou duro para chegar onde chegou e, ao atingir o "ápice" em sua vida, sofre de problemas causados por sua "ingrata" profissão de pugilista profissional.
Dinheiro nenhum no mundo pode retribuir hoje o seu estado de saúde, nada mais há o que se fazer, apenas "paliativos" para prolongar seus dias. Somente quem o conhece e o conheceu pessoalmente, pode estar sentindo no fundo d'alma a sua dor e, o que ele pensa. Quem tinha uma vida como a dele, não aceita estar nessa condição. Sua esposa, a grande e bela mulher Irani, sempre acompanhando-o, constantemente ao seu lado, ajudando-o, amparando-o nos momentos mais difíceis, além de mulher, muito companheira e cúmplice, mesmo em suas lutas, ainda mais nessa, que é a luta mais importante de sua vida, a luta para sobreviver. Quantos amigos vão visitá-lo?. Toninho da Pamonha, Armando da Farmácia, Donizete, Zezinho, Guigo, Roberto  Letrista, José Lopes, Elias Rossi, dentre tantos outros, enfim, todos aqueles que estavam sempre juntos e atuavam no cenário do gabinete do Benedito Bonfim Pereira (Bill), já em outro plano, um dos melhores e mais inteligentes prefeitos que já vi e com quem trabalhei em seu gabinete. Tive orgulho de ter essas pessoas em minha vida profissional e como amigos.
Me perguntarão os leitores; qual a razão de eu escrever esse artigo, esse relato?
Respondo: O faço, em razão do dia de ontem (finados), não podemos homenagear e reconhecer às qualidades e, até mesmo os defeitos das pessoas, somente quando elas não mais estiverem entre nós. O faço, em reconhecimento ao amigo, ao colega de trabalho, ao homem, ao profissional que tantas e tantas glórias ofereceu à nação brasileira. Ele, Maguila, com toda a sua singeleza, sua humildade e, até mesmo, em seus momentos de "ignorância", nos dava à alegria de te-lo junto à nós.
Ainda, se Deus me permitir, ano que vem, irei ter com ele, irei vê-lo e, quem sabe, ele até leia essas minhas escritas, antes de eu  realizar essa viagem física.

(Na foto acima, Maguila, Pedro Francisco, Irani, sua esposa e Maria Aparecida, 
à época secretaria de educação municipal)

Amigo é coisa para se guardar no peito!

Texto:
Pedro Francisco

                                 Pedro Francisco
                                                                Jornalista
                                                              1.297-RO/BR

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Minhas leituras, escritas, críticas e comentários - 27/10/2016 (porquê eles não chegaram lá)



PORQUÊ OS CONCORRENTES À PREFEITURA DE PORTO VELHO/RONDÔNIA NÃO CHEGARAM AO SEGUNDO TURNO NESTAS ELEIÇÕES.



Passou-se o momento das definições na primeira fase de classificação da eleição desse ano (2016) e com ela a decepção de muitos dos concorrentes em relação ao eleitorado e vice e versa.
Más afinal, o que aconteceu com os outros candidatos, Pimenta de Rondônia, Ribamar Araújo, Roberto Sobrinho, Mauro Nazif e Williames Pimentel?
Depois de muitos e longos anos militando na política, ora como "formiguinha", ora como colador de "lambe-lambe", como motorista, como distribuidor de material no comitê de campanha, ora como orientador dos trabalhos de equipe (coordenador), ora como responsável pelo registro de candidaturas, por fim, como coordenador geral de campanhas eleitorais em diversas eleições, de vereador a senador da república, nos faz dizer com certa segurança, que as falhas que estão sendo cometidas nas atuais campanhas, em especial à desse ano, são primárias, muito amadoras e, certamente trouxe muitos dissabores para os candidatos e para às suas equipes, que movidas pela "PAIXÃO", não observaram fatores preponderantes que levaram os candidatos a passarem o maior "VEXAME", como foi o caso dos listados acima, que embora com muitos conhecimentos da política e com às "burras" cheias de dinheiro, amargaram uma derrota memorável que talvez, sequer tenham forças para encarar nova empreitada na próxima eleição (2018).
Quando um candidato vence uma eleição, seja ela a qual nível for, todos certamente remetem os "louros" e "glórias" para ele. Quando ele entra em desgraça na campanha, quem perde não é o candidato, más sim, os seus colaboradores, da função mais simples ao coordenador geral da sua campanha, que não tiveram a perspicácia e nem a humildade que todos devemos ter, para pararmos e rever os "rumos" que foram tomados até aquele momento da campanha.
O nome da postagem em tela, nos remete a refletir o que deveras aconteceu e, em sendo ainda possível, tentar "remediar" os males e danos causados aos candidatos, dando-lhes oportunidade para que possam, em querendo e se for ao encontro de seus desejos, disputar a próxima eleição, seja para presidente da república, para senador, para deputado federal, para governador ou ainda para deputado estadual, todos os disputantes que não chegaram lá, sem dúvida reúne às condições para tal empreitada, respeitado é evidente as condições financeiras, políticas e legais de cada um deles. Todos os cidadãos que estão no uso de seus direitos políticos podem e devem concorrer a cargo eletivo.
Pois bem, por que eles não chegaram ao segundo turno?
Iniciemos por PIMENTA DE RONDÔNIA, evidente que entre todos os demais, ele era o que menos conhecimento e condições tinha de ser alçado ao segundo turno. Tudo em razão de uma avalanche de fatores que contribuíram para tal, como por exemplo; não sabe falar, sua humildade em relação ao se dirigir aos eleitores, o desconhecimento do básico das necessidades da cidade, sem grupo que o apoie politicamente, interna e externamente no partido, sem condições financeiras mínimas, conhecimentos diminutos de fala e postura junto aos meios de comunicação, ficando por aqui para não estender muito. Ele, sem chance de disputa nas próximas eleições. Talvez, seja melhor administrar sua vida e realizar uma preparação mais adequada para tentar disputar uma cadeira à câmara municipal em uma cidade com menos problemas e de menor porte. Muito fraco hoje para tentar disputar algum cargo.
RIBAMAR ARAÚJO, candidato já veterano, atuou como vereador, secretário municipal, três vezes deputado estadual foi afiliado ao PT por onze (11) anos, hoje está no PR. Portanto, o candidato tem profundos conhecimentos do caminho político, porém, pecou em sua "honestidade" demasiada, tentando transmitir ao eleitor coisa que só ele acredita e que os eleitores pensam totalmente ao contrário. Sua equipe de trabalho era "diminuta", tímida e não tinham condições de trabalho adequadas, não possuíam o entusiasmo necessário para levar e contagiar o eleitor. Uma campanha cheia de muitas "falácias" e pouco conteúdo. Quando tinha condições de fazer um bom trabalho como secretário municipal, apenas "arrumou" alguns grupos pequenos de agricultores em associações sem expressão e ficou sozinho no meio do caminho. Dificilmente disputará eleição para cargos mais elevados. Ele só tem os votos fixos que no máximo o elegem ao cargo em que se encontra hoje.
ROBERTO SOBRINHO, esse, fica difícil falar alguma coisa sobre ele. Sua trajetória política quando prefeito da capital foi meteórica, primeiro mandato excelente, irretocável, teve de tudo para passar para a história de Porto Velho/Rondônia, podendo chegar à cargos mais elevados, optou por cair em "desgraça", ao apagar das luzes de seu segundo () mandato, saiu "algemado" para a delegacia. Tentou esse ano a disputa da prefeitura com uma "cara de pau" sem tamanho. Imaginando que os eleitores ainda estão nas décadas de setenta (70) ou oitenta (80), onde às informações chegavam no lombo dos "burros". Teve uma complacência imensa da Justiça Eleitoral, que acovardou-se em não indeferir de plano o seu pedido de registro de candidatura, pois essa mesma Justiça, de ante mão já sabia que ele não seria candidato, em razão das condenações que o mesmo já acumulava, devendo ainda virem mais outras, prefeito uma vez, problemas para sempre. Essa atitude da Justiça Eleitoral, alimentou a "máquina" que elege seus mandatários e induziu muitos ao erro na escolha de dar seus votos a um candidato inelegível, atrapalhando sensivelmente o processo eleitoral, que poderia ser decidido até mesmo no primeiro turno. Bem, oxalá tenham aprendido mais essa lição de que o povo sabe votar sim.
MAURO NAZIF, pudemos observar que o mandato de um deputado é bem diferente do mandato de um "EXECUTIVO". O mandato de um deputado federal ou estadual, não tem compromisso algum de realizar serviço nenhum, apenas o trabalho de legislar e fazer o que a própria população faz, "PEDIR". Isso mesmo, os legislativos somente têm o poder de pedir ou "barganhar" com o executivo, nada além disso. Foi o caso do atual prefeito. Ele quando deputado, sem dúvida foi um bom deputado, quando chegou ao "EXECUTIVO", se viu igual ao cachorro que corre atrás de um carro, quando o alcança, não sabe o que fazer. Isso foi o que aconteceu com o atual prefeito o Dr. Mauro Nazif. Meteu os pés pelas mãos e ficou somente no "cochilo" e na fala "mole", sua característica mais marcante. Quando acordou, já "era", não dava mais tempo para fazer nada, ficou pelo meio do caminho e, pior ainda, corre rumores, que também ao apagar das luzes de seu mandato, poderá terminar como o seu antecessor, o que seja, uma pena, se a saúde já vai mal das "pernas", vamos perder mais um profissional nos postos de saúde da capital.
WILLIAMES PIMENTEL, sua campanha deu início à uma nova forma de se fazer política. Suas propostas foram às mais factíveis e com possibilidades de serem realizadas à médio e longo prazo, com reais benefícios à população. Porém, ao longo de seus trinta e oito (38) anos de vida pública, sempre exercendo cargos/funções de confiança, lhe deram a "pecha" de "DURÃO" entre os seus colegas de trabalho e os seus subordinados imediatos, que se não "lerem" o bê-á-bá como deve ser lido, são cobrados à exaustão, o que não deixa de ser uma excelente qualidade como gestor, más que também, faz com que "angarie" muitos "inimigos" políticos. Sua campanha foi marcada por muitos altos e baixos, embora tenha tido o total apoio do senhor governador Confúcio Moura (PMDB - 15), por outro lado, sua "equipe" de campanha, como se diz, jogou tudo fora. À arrogância de seu "COORDENADOR GERAL", fez com que muitos aliados fossem saindo aos poucos da campanha. Os aliados de primeira hora, àqueles que realmente queriam ver o Pimentel em "alta" e bem sucedido, foram relegados a planos secundários e, sequer podiam chegar próximo ao candidato, pois eram "escorraçados" por pessoas que não possuem o "traquejo" no trato com a política. 

Poderíamos citar aqui vários nomes, más, como a "banda" já passou, melhor deixar que eles próprios avaliem o mal que fizeram ao candidato. Ser companheiro em uma campanha eleitoral é uma coisa, ser "PUXA SACO" e baba ovo é coisa totalmente diferente, não coaduna com o andar da "carruagem" política. Que essa campanha sirva de lição não somente ao Pimentel, más para todos os que almejam disputar uma eleição. Eleição hoje é coisa séria, não é mais como antes que os "interessados" se "aventuravam" na disputa e às vezes dava certo. Campanha eleitoral hoje tem de ser profissionalizada, pé no chão, honestidade com o eleitor, falar olho no olho e, acima de tudo, ter a coragem de dizer não e mostrar o que realmente pode ou não ser feito em uma prefeitura, em um governo do estado ou mesmo na presidência da república.
Administrar uma cidade como Porto Velho/Rondônia, não é "empreitada" fácil. Os problemas que herdamos dos prefeitos e vereadores anteriores e atuais, obrigam o "executivo" e o "legislativo" a trabalharem em sintonia e fazer com que às coisas aconteçam o quanto antes, pois já não dá mais para esperar que daqui a três (3 e 1/2) anos e meio, o prefeito comece a tentar fazer algo em benefício da coletividade.
                                                    Pedro Francisco
                                                              Jornalista
                                                            1.297-RO/BR