domingo, 8 de janeiro de 2017

Minhas leituras, escritas e comentários (Barril de Pólvora) - 08/01/2017



TRAGÉDIA ANUNCIADA
BARRIL DE PÓLVORA, BASTA ACENDER O ESTOPIM

O Brasil vem atravessando fases complicadas em sua administração. A população brasileira já está se acostumando com fatos e notícias que jamais foram publicadas ou comentadas em tempos não muito remotos. Essa semana que passou, o mundo leu sobre uma das maiores "CARNIFICINAS" ocorridas em presídios no mundo inteiro. Essas atitudes tomadas pelos presidiários já vem de longe acontecendo e pouco divulgadas. A última "CARNIFICINA" que ocorreu nas mesmas proporções foi quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, realizou uma "INCURSÃO" no extinto presídio do Carandirú. De lá para cá, nada mudou, aliás, às pessoas mudaram o seu conceito de violência, aceitando às atrocidades promovidas pelos "FACÍNORAS" e os foras da Lei.
Em Manaus/Amazonas, a "CARNIFICINA" ceifou a vida de muitos bandidos, muitos, até mesmo, na "bica" para voltarem às ruas e, talvez, até mesmo se recuperarem e começarem a produzir algo em favor de sua reinserção no seio social, outros, estes por suas vezes, sequer deveriam ter vindo ao mundo, pois não contribuíram em nada, a não ser em realizar "DANAÇÕES" que tantas famílias fizeram sofrer.
Em Rondônia, o governador Confúcio Moura, ontem (07), informou que vai reforçar a segurança nas unidades que comportam os presos no estado, tendo em vista o risco iminente de uma "CHACINA" na população carcerária, que poderá ser em tempo não muito longínquo. O assunto foi tratado em um encontro ocorrido na capital, onde teve a participação do Ministério Público (MP), a participação da Secretaria de Justiça (SEJUS) Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE/RO), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO) e o Sindicato dos Agentes Penitenciários.
Hoje, o sistema prisional do estado conta com uma população de onze mil e seiscentos (11.600) presos, sendo que a capacidade dos estabelecimentos é para no máximo seis mil, quatrocentos e vinte e dois (6.422) presidiários. De acordo com a senhora Sirlene Bastos, Secretária Adjunta, a partir deste momento, serão tomadas providências para aumentar a segurança nas unidades que abrigam os detentos em conflitos com a Lei. De acordo com a secretária, o aumento dos efetivos dos agentes nos plantões, coisa que já é rotina, será intensificado também nas revistas, bem como o aumento do efetivo da Polícia Militar (PM) no interior das guaritas dos estabelecimentos.
O anúncio do reforço nos presídios, veio somente após a ocorrência das "chacinas" ocorridas nos estados de Roraima e do Amazonas, sendo que em Manaus/Amazonas, o número de assassinatos chegou a cinquenta e seis (56) apenados e, no estado de Roraima, o número chegou a trinta e três (33) presidiários que se encontravam sob a guarda da Justiça do Estado. Em todos os assassinatos ocorreram cenas de "BARBÁRIE" e "SELVAGERIA" brutal e animalesca como a "DECAPITAÇÃO" e o "ESQUARTEJAMENTO" de muitos dos que inclusive, já se encontravam mortos.
Em Rondônia, corre rumores extra oficiais, que as facções criminosas que comandam o crime "ORGANIZADO", estariam planejando realizar algo similar, para dar resposta aos maus tratos e a falta de acomodações adequadas aos que cumprem suas penas pelos deslizes cometidos quando fora das grades.
Fica uma pergunta para às nossas autoridades e para a população que a tudo assiste e, até mesmo encontra motivos para realizar comentários nas redes sociais, como se estas barbáries fossem as coisas mais normais do comportamento do ser humano. "Até quando os governantes brasileiros vão ficar contribuindo indiretamente com a extinção de seres que estão sob sua guarda e responsabilidade?"

Quem está com a caixa de "FÓSFOROS" na mão é o governo e às autoridades do Estado, somente está faltando ascender o estopim e termos mais não sei quantas mortes para promover



a elasticidade dos números nos índices criminais.




Pedro Francisco
Jornalista
 1.297-RO/BR