segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Minhas leituras, escritas, críticas e comentários (Temer, por um fio - 14/11/2016 - Pedro)



O MANDATO DE MICHEL TEMER ESTÁ POR UM "FIO"

O mandato do presidente Michel Temer (PMDB 15)está por um fio, ou melhor, dificilmente escapa de ser cassado juntamente com a ex presidente da república Dilma Lana Rousseff, a mulher que enterrou a nação no buraco negro do desemprego, da corrupção e dos desmandos políticos patrocinados pela maior empresa extratora de petróleo do pais, a Petrobras. Vários motivos nos remetem a esse raciocínio, dentre eles, Lava Jato, TSE e outros fatos que poderão advir das delações premiadas de Eduardo Cunha e também da Odebrecht. Porém, o que Temer tem maior medo, certamente é de o ex presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, literalmente abrir o "bico" e contar tudo o que sabe, coisa que não é pouca. O ex presidente da construtora Odebrecht, por sua vez, já se encontra "encalacrado" e, não tem mais nada a perder, quem já está no fogo, uma "brasa" a mais ou uma "brasa" a menos no corpo, isso é o de menos. Temer já está no seu sexto () mês de mandato, é certo que muita coisa mudou, o relacionamento com os demais poderes, sem sombra de dúvidas, à custa de "AUMENTOS" de salários e outros benefícios, manteve o bom diálogo entre os três poderes.
Por outro lado, às propostas de Temer para tirar o Brasil do "buraco" em que a Dilma deixou, não estão sendo bem vindas para a população brasileira, tudo em razão da decisão de "CONGELAR" investimentos nos serviços públicos essenciais que deveriam ser de primeira qualidade, se isso ocorrer, de acordo com os "técnicos" da economia nacional, será o caos total o congelamento por vinte (20) anos. A grita geral da população, o que pode começar a "mexer" com Temer, é em razão de o mesmo não ter a devida coragem e hombridade de "bater" de frente com os Ministros, Desembargadores, Deputados Federais e Senadores, diminuindo os enormes salários destes, deixando os "ESTÔMAGOS" deles do mesmo tamanho dos demais brasileiros, que por suas vezes, vivem com quantias bem inferiores do que os citados acima e outros mais que estão "inchando" mais e mais as folhas de pagamentos dos órgãos públicos.
O ex presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, está às portas de fechar o acordo de sua delação premiada com Sérgio Moro e realizar a entrega de muitas provas que se encontram em seu poder, contra diversos de seus ex companheiros de "falcatruas", dando tudo de "mão beijada" ao todo poderoso Juiz Federal Sérgio Moro que, aliás, está sendo cotado como um dos homens mais influentes do planeta.
Se com a troca de governo definitiva no final do mês de Agosto, melhorou por um lado, com a "bênção" do Congresso Nacional que permitiu ao presidente dar o ponta pé inicial nas mudanças na economia e a contenção dos gastos públicos, que já passou na câmara, más ainda depende do "aceite" do senado, fato que poderá ocorrer no próximo mês. Temer não teve a competência para encerrar a instabilidade política, pois a incerteza quanto aos próximos passos da Operação Lava Jato, comandada por Moro, continua a tirar o sono de muitos que ocupam a presidência, cargos elevados e prestadores de serviço a União, além do que, ainda tem a "pendenga" de uma ação impetrada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB 45), que tramita no TSE - Tribunal Superior Eleitoral, que pleiteia a cassação do registro da chapa Dilma/Temer, alegando diversas irregularidades na campanha da última eleição, onde o perigo é iminente de ocorrer, tendo em vista a proximidade das eleições gerais de dois mil e dezoito (2018).

Diante dessa possibilidade, tem aumentado substancialmente nas derradeiras semanas especulações sobre a possível "SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE". Nem precisa ser cientista político para saber da "sede" de poder dos políticos que almejam acabar com o pesadelo dos que se encontram envolvidos na Operação Lava Jato, para ficarem livres do "xilindró". Pode até acontecer de Temer não cair via TSE em razão de entendimentos jurídicos se a chapa for cassada ainda neste ano, teria que ser convocada uma nova eleição direta. Já se for derrubada a partir de janeiro próximo, o Congresso escolheria o próximo presidente. Em ambos os casos, o novo presidente governará somente até dois mil e dezoito (2018). O que poderia evitar a eventual cassação da chapa é justamente essa informalidade das relações entre a Justiça Eleitoral com os políticos. Porque em boa medida o que vai sempre prevalecer é o elevado custo político de uma eventual nova mudança presidencial em meio a um cenário de crise social, econômica e política, o que geraria uma enorme incerteza em relação a quem assumir a presidência da república.
Pedro Francisco
                                                                            Jornalista
                                                                          1.297-RO/BR.