terça-feira, 27 de setembro de 2016

Minhas leituras, críticas e comentários (Eleição de domingo - dia 02/2016.

Porto Velho/Rondônia é uma capital de estado, uma cidade como às outras do Brasil, porém, com uma característica bem diferente. Parece que ela não tem sorte com os administradores que seus eleitores elegem ao longo de anos. Quando não são omissos, deixam de fazer os serviços mais básicos de que sua população precisa. Os dois (02) últimos prefeitos, o que está no mandato e o que está querendo retornar, até o momento, o que fizeram para a sociedade portovelhense, em nada de benefício traduziu. Os munícipes, assim como a cidade se encontram abandonados. Na capital falta tudo, do serviço mais simples, ao sofisticado, se é que tem.
O transporte coletivo é precário, o saneamento básico, quase que inexiste, menos de três (3%) em toda a cidade, creches, ficaram na fantasia eleitoreira dos dois (02) últimos administradores (ex e atual). O que está no mandato, prometeu na última campanha a construção de quarenta (40) unidades delas, nada se viu de construído, às vias públicas estão em "pandarecos", buracos por todos os lados, alagamenos incontáveis quando chove, nas unidades de saúde, sequer "dipirona" tem, de acordo com seu antecessor, sem falar na falta de perspectivas para os jovens e adultos, laser, ninguém sabe se existe, às secretarias, são apenas utilizadas como "cabides" de empregos de seus apadrinhados. Estes (des) serviços, inclusive, já ceifaram muitas vidas em plena atividade produtiva e ninguém fala nada, a não ser às famílias que lamentam a perda de seus entes queridos. Água tratada e encanada é coisa que não cabe ao prefeito, más quando se aproximam às eleições, tanto eles, quanto os candidatos a vereadores, se "jogam" de cabeça nesas promessas e, a nossa "ingênua" população crê, que dessa vez será diferente, até o momento, ledo engano.
No próximo Domingo, dia dois (02) de Outubro, como nas demais cidades do Brasil, Porto Velho/Rondônia também irá mandar para o segundo turno dois nomes, dentre os mais "cotados", segundo às pesquisas, estão o atual prefeito, o Dr. Mauro Nazif (PSB - 40), que já está "escolado" nas promessas acima citadas. Também, da mesma forma, cotado está o senhor deputado estadual, Léo Moaraes (PTB - 14), que já milita na política, vindo da câmara municipal, onde teve uma atuação, digamos, razoável, também, promete dar trabalho aos demais concorretes, rapaz muito jovem simpático e até bom de oratória, porém, ainda não ocupou um cargo/função de maior destaque no executivo e nem administrou uma cidade, ainda mais uma capital de estado com os inúmeros problemas que Porto Velho/RO possui.
O representane do PMDB - 15, Pimentel, já vem de uma longa carreira de serviços prestados à população, pois vem dos quadros dos governos municipal e estadual, onde ocupou diversas atividades, ao longo dos seus trinta e oito (38) anos de serviços públicos. Pimentel por sua vez, sempre atuou forte na área da saúde, onde promete "revolucionar" o sistema de saúde e transformar a cidade em uma capital de verdade. Ele, filho da "terra", se sente na obrigação de devolver à sociedade todos os benefícios, que de acordo com suas falas, tudo que tem, inclusive sua família, deve à cidade onde nasceu. Os demais candidatos, Ribamar Araújo (PR 22), Hildon Chaves (PSDB 45) Pimenta de Rondônia (PSOL 50) e, o ainda, tentando registrar sua candidatura, Roberto Sobrinho (PT 13), estão correndo por fora. É certo, que o ex prefeito tem uma preferência grande dentre os eleitores da capital, nada de se estranhar, seu nome é bastante conhecido, afinal, ele já ocupou o cargo/função por longos oito (08) anos e também, por sua vez, se fez algo, não conseguiu agradar e fazer com que a população sentisse sua falta. Tanto é, que ele, ao apagar das luzes de seu mandato, conseguiu sair preso, tudo em razão diversas denúncias de corrupção e facilitação em licitações.
Portanto, no Domingo vindouro (02), os munícipes da capital terão a incumbência e o dever de cidadão de escolher o seu próximo prefeito, seja ele quem for, no dia primeiro () de Janeiro de dois mil e dezessete (2017), terá a oportunidade de executar todas ou ao menos uma grande parte de suas promessas "vendidas" aos eleitores.

Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR