domingo, 10 de julho de 2016

Minhas leituras, críticas e comentários - Quem é Quem? / 10/07/2016




Boa noite, bem por hoje essa será a minha postagem derradeira.

Quem é Quem?


Uma coordenação de campanha, em especial, para os cargos majoritários, más, também, pode ser utilizado em uma campanha proporcional, depende ao cargo em que o candidato esteja a disputar.

Atenção: O candidato que concorre a um cargo "MAJORITÁRIO" necessita de equipes completas em cada um dos setores e em cada área de atuação, que serão doravante citadas. Para os cargos de Deputados,  estes podem "economizar" muito, tendo em vista, que muitos dos que com ele trabalham, irão acumular funções. Vejamos:

Coordenador ou Assessor de Marketing:

Esse profissional tem que ter a visão global de uma campanha eleitoral, em seus aspectos de comunicação quanto ao político a que irá servir. Ele deve dar os rumos gerais da candidatura, quem são os aliados políticos, os seus adversários, quais os temas que o candidato deve abordar,, qual a maneira mais adequada de o fazer. O candidato tem o dever de ser agressivo ou mais calmo? Tem de "bater" nos adversários? Quando for "cutucado" deve reagir de maneira mais dura?
É exigido do profissional que trabalha em política uma tremenda capacidade de trabalho e, ao mesmo tempo, ele deve sempre se manter de cabeça "fria", ele deve entender que exerce uma atividade chave na campanha. Em uma campanha "MAJORITÁRIA", essa importância cresce assustadoramente. Ele tem a função de "trabalhar" o horário político da televisão e coordenar a participação nos debates em que o candidato irá participar, especialmente, acompanhando o desempenho do candidato, preferencialmente, apoiado em pesquisas eleitorais.

Assessor político ou Coordenador Político:

O assessor/coordenador político desenvolve às atividades políticas como às articulações, alianças, composições, atende às reivindicações,coordena o trabalho da militância, controla a agenda de encontros e reuniões do candidato. Todos os demais assessores tem o de se relacionarem bem com o candidato, ter boa "química" pessoal é indispensável. No que se refere ao assessor/coordenador político, muito mais ainda. Estes devem ser íntimos, tem de ser de "casa", ser o melhor amigo de seus familiares e das pessoas mais próximas, deve estar "sintonizado" com o candidato e suas propostas.

 
Assessor Jurídico (Advogado):

Ainda tem quem imagine que não é necessário a presença e atuação do operador do direito em uma campanha, seja ela a qual cargo for. Esse profissional é o que vai livrar o candidato de incorrer em "deslizes", que por vezes, poderiam ser evitados apenas com uma rápida conversa. Os direitos de resposta são apenas um dos itens que mais causam "dissabores" em uma campanha política. As "multas" então, melhor nem comentar. Ele já começa trabalhando no Pedido de Registro de Candidatura, ele pode orientar quando a campanha pode ser mais "ousada", mais "atrevida" dentro das formalidades legais, enfim, hoje é inimaginável não fazer uma campanha sem esse profissional, mesmo porque, a lei hoje exige sua participação na campanha e assina conjuntamente a prestação de contas com o contabilista. Além de coordenar a vital "FISCALIZAÇÃO" e à apuração dos votos.

Assessoria de Imprensa:

Esse profissional da comunicação, em especial nessas últimas eleições e nesse ano,  em que às eleições serão praticamente definidas pelas redes sociais (Face Book, Blogues e Watsapp), onde às informações circularão em tempo real. É de suma importância que o seu assessor de imprensa/comunicação, seja uma pessoa bem "respeitada" no meio profissional. Muitas vezes, esse respeito será a "fiança"  de que o candidato terá suas mensagens divulgadas e que terá o tempo necessário para efetuar suas respostas em eventuais acusações, que de outra maneira, sairia sem resposta, com uma justificativa do tipo, o senhor João, procurado, no momento não tem como responder às denúncias.
É extremamente necessário  que imprensa, propaganda, jurídico e assessor político trabalhem coordenadamente.


Podemos ainda, se necessário, colocarmos mais "auxiliares" na equipe de coordenação, muitas vezes, uma pessoa que está próxima ao candidato, possui muitas contribuições. Porém, tenho em mente que:

"Raramente o candidato pergunta alguma coisa para seus assessores. Ora bolas, já que ele tem uma assessoria, está pagando, muito ou pouco, não importa, caramba, faça perguntas, tenha dúvidas".






 Pedro Francisco
Jornalista
                                                    1.297-RO/BR


Minhas leituras, críticas e comentários (Lar doce Lar - 10/07/2016)




Boa tarde.
Hoje os meus neurônios estão fervendo para escrever sobre os assuntos políticos.

Lar doce Lar ( Meu Comitê)

Mesmo antes de começarmos uma campanha política, nós temos de ter em mente um local para "trabalhar" nossa campanha. Isso é fato, não se mistura "residência" com "Comitê" político. O comitê político é o "QUARTEL GENERAL"  de uma campanha, não importa se o cargo em disputa é "MAJORITÁRIO" ou "PROPORCIONAL", ele  em regra, deve "funcionar" vinte e quatro (24) horas por dia.
É nesse "reduto" que o candidato recebe os apoios, aliados, "adversários" profissionais da imprensa e "chatos" em geral. É nesse espaço, que se dá a mostra de que a campanha realmente está começando. Um bom comitê deve ser estruturado como a sede de uma "empresa" competente, deve servir, além de ponto de encontro e de coordenação da campanha, para envolver e motivar os visitantes, bem como mostrar-lhes que o candidato está preparado para vencer às eleições, bem como o seu "fôlego" está à todo vapor. Uma campanha majoritária costuma manter mais de um comitê, só que, um deles deve ser o centralizador das decisões do candidato. Em uma campanha proporcional, certamente, o candidato deve "construir" um comitê em casa, em cada local de trabalho de seus colaboradores, más inevitavelmente é imperativo que se mantenha a organização da campanha sempre ativa.
Um bom comitê  deve ter, estruturalmente, uma (01) recepção, uma (01) área reservada (VIP) para os contatos políticos, uma (01) secretaria, um local reservado para tratar exclusivamente das finanças da campanha, um (01) local para à assessoria de imprensa e assessoria jurídica, essa última, na falta de espaço, pode muito bem funcionar em conjunto com a contabilidade, eis que já a algumas eleições, essas deixaram de ser "administrativas" e passaram a ser "jurídicas", sendo então obrigatória a existência do contabilista (contador) e do operador do direito (advogado). Sempre que possível se faz necessário um local apropriado para às entrevistas e, uma (01) sala exclusiva para o candidato.

Quantas pessoas devem trabalhar em um comitê político?

Respondo: ---- Depende do tamanho da campanha que se vai realizar o candidato, como dizem: "seu bolso é meu guia". Depende do cargo disputado, más acredito que no mínimo umas dez (10) a quinze (15) pessoas isso, em uma eleição majoritária e, que se vá aumentando de pouco em pouco esse volume de acordo com o crescimento da campanha. Depois de uns quinze (15) ou vinte (20) dias, na atualidade, a campanha já está próxima do final, pois a Lei Nº. 13.165, tendo em vista a redução dos custos de campanha, reduziu drasticamente o tempo de campanha, de noventa (90) para quarenta e cinco (45) dias. Isso é o que diz a mesma, eu cá, tenho às minhas dúvidas, bem, falaremos nisso em outra matéria. Como eu ia dizendo, depois deste tempo citado acima, quinze (15) ou vinte (20) dias de campanha, se o número de voluntários não tiver ao menos "DOBRADO", é um sério indício que a sua campanha não deslanchou, não emplacou e que vai de mal a pior, melhor puxar o freio de mão "financeiro" e aguardar o final da campanha e o resultado das urnas, dificilmente algum "GÊNIO" do "MARKETING" político dará mais jeito nela, falamos sobre isso na postagem anterior, aqui mesmo no blogue.

O seu controle de gastos  é fundamental em sua campanha. John Kennedy lembrava sempre que cinquenta (50%) do dinheiro gasto em uma campanha é dinheiro sem proveito nela. Uma pena que não saibamos que cinquenta (50%) por cento é esse. Na atualidade, nós sabemos que desses 50%, os seus 30% ou mais estão na falta de organização e planejamento de campanha do candidato, não importa a qual cargo ele esteja pleiteando.
Nessa eleição, os valores a serem aplicados em uma campanha, são os fixados pelo TSE, cuja tabela, eu extrai lá e coloco aqui para que os possíveis candidatos que lerem a matéria e se interessarem, possam estar cientes do tamanho da "dificuldade" que terão em se eleger, em especial, os que ainda não tem os seus nomes "fixados" na cabeça do eleitor.
Veja essa tabela:
(Número de Eleitores por Município em Rondônia)
UF
Município

de
Eleitores

"De acordo com a norma, no primeiro turno do pleito para prefeito o limite será de 70% do maior gasto declarado para o cargo em 2012. No entanto, se a última eleição tiver sido decidida em dois turnos, o limite de gasto será 50% do maior gasto declarado para o cargo no pleito anterior. Nas cidades onde houver segundo turno em 2016, a lei prevê que haverá um acréscimo de 30% a partir do valor definido para o primeiro turno."
Quanto aos vereadores, a tabela é mais simples.
No caso das campanhas eleitorais dos candidatos às eleições para vereador, o limite de gastos também será de 70% do maior valor declarado na última eleição.
Vejamos, até o último cálculo realizado, nós tínhamos estes valores. Para prefeito em Porto Velho, está autorizado o "dispêndio" de até dois milhões, duzentos e dez mil e cinquenta (R$. 2.210.995,50) centavos, para  os vereadores em nossa capital, o valor está em  cento e quatro mil, duzentos e setenta e um reais e quarenta e seis centavos ( 104.271,46). Por aí, os nobres amigos estão percebendo o tamanho do problema que irão enfrentar, logo na montagem de seus comitês eleitorais. 
E então, ainda vai encarar essa "empreitada"?

Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR