segunda-feira, 7 de abril de 2014

minhas leituras, críticas e comentários.

Boa tarde minha gente.
Hoje é dia do Jornalista, eu me orgulho muito de fazer parte deste seguimento que tem a responsabilidade de trabalhar com a informação, ouvindo todos os lados das histórias e das "estórias", cada um e cada qual com sua qualificação e com seu desempenho pessoal. Parabenizo todos aqueles que, mesmo não possuindo um "certificado" universitário, às vezes se comprometem e produzem mais do que os dele se ostentam e nada realizam em prol da modificação de conceitos em nossa sociedade e tampouco levam a informação ou notícia como ela deveria ser feita. Mas não é sobre isto que hoje eu venho aqui escrever. Vamos ao que interessa.
Ontem, como sempre faço aos domingos à noite eu assisto o Jornal Nacional e o Domingo Espetacular, eu gosto da linha de apresentação dos comunicadores e, em especial do Paulo Henrique Amorim, eu sou seu fã. Pois bem. A matéria sobre as casas do programa "MINHA CASA, MINHA VIDA", do governo federal, no Rio de Janeiro, que são de propriedade dos brasileiros, em especial daqueles que não possuem moradia própria está sendo objeto de muita confusão, mas eu acredito que estes fatos não ocorram somente na Cidade Maravilhosa, senão vejamos: Aqui em Porto Velho/Rondônia, a coisa também anda caindo pelas tabelas, constrói-se, constrói-se, constrói-se e, nada de estas residências serem entregues à população que tanto delas necessitam para abrigarem-se das intempéries da natureza e agasalharem seus familiares.
Está chegando o momento das eleições e, visivelmente, a olhos nus, nós podemos perceber que estas casas serão sem sombra de dúvidas moeda de troca em votos nestas eleições gerais. Irremediavelmente sentimos isto, os desabrigados pela enchente do Rio Madeira estão sendo "amontoados" em "cabanas" lá pelos lados do Parque dos Tanques por meio de decisão bilateral dos governantes, tanto o do estado, como também o do município de Porto Velho. 
A situação será vexatória, para não dizer vergonhosa. as famílias perderão suas identidades de onde residiam antes dos acontecimentos, possivelmente, daqui há alguns meses estes retornarão para os mesmos locais de onde foram "expulsos" pela Mãe Natureza e, o serão novamente daqui há algum tempo, um (01) ano, talvez, quem sabe? Isto sem falar das doenças que eles terão de encarar no efeito "pós cheia".
Se nós tivéssemos em nosso país administradores sérios e comprometidos realmente com o social, as casas que ainda não foram sorteadas já deveriam estarem sendo entregues às famílias desabrigadas, os que almejam uma casa desta e que estão morando em lugar seguro, juntamente com seus familiares podem muito bem aguardarem mais algum tempo e receberem outras casas que posteriormente, com certeza serão construídas com o nosso rico dinheirinho dos elevadíssimos e discrepantes impostos que nos são colocados, inclusive, nos gêneros de primeira necessidade, que por  si só já é um absurdo "felomenal" (homenagem ao José Wilker).
Seria muito bom se os Ministérios Públicos Federal e Estadual manifestarem-se nesta questão, afinal, neste ano não é imperativo que estas casas sejam "sorteadas" pelas administrações municipal e estadual, pois cada uma reivindica para si sua parcela para ser "entregue" à sociedade a ser beneficiada mas, todos nós sabemos que a coisa não funciona desta forma, especialmente sabendo os políticos concorrentes que temos. A matéria exibida ontem no Fantástico deixou bem claro o "Modus Operandi" daqueles quadrilheiros que possuem o "cacife" para manipular e tripudiar em cima da desgraça e das necessidades dos menos favorecidos pela sorte.
Será que um dia, alguém realmente receberá uma casa destas de forma lícita, de maneira que não seja formalizada de forma corruptora ou corruptiva? Isto é o que eu penso e você?
Pedro Francisco
1.297/DRT/RO