sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Minhas leituras, críticas e comentários (Racismo, afinal, quem cria?)



Casos de racismo são frequentes no futebol, relembre quem já sofreu preconceitoNesta última semana, a que passou-se foram divulgadas matérias jornalísticas de cunho nacional e internacional dizendo sobre o racismo. Eu há muito tempo vinha pensando em escrever sobre este assunto o meu pensamento e a forma de como ele é "criado", "mantido" e "alimentado. É evidente que este é meu pensamento pessoal e, não quero que ninguém me siga, afinal, eu não sou novela, mas é o que eu penso e tenho a certeza desta situação.

O RACISMO já vem de há muito tempo sendo praticado no Brasil, em toda parte do território nacional, somente não o vê, quem é cego ou se faz de inocente para não "arrumar" confusão ou outros problemas que possam advir de seus pensamentos ou forma de raciocinar. 
Tudo teve início no jogo de futebol onde o atleta Tinga foi brutalmente hostilizado no Peru, até ai, bem até ai a coisa está em solo "internacional" e, nossa administração pública, através dos "CONSULADOS" que não sei para que servem, a não ser para autorizarem "vistos" de viagem, nada além disto e de um gordo "cabide" de empregos de "DIPLOMATAS" apadrinhados de políticos brasileiros.
Deu-se ao fato uma estrondosa repercussão, vai lá, vem cá, volta e nada acontece, pois aqui no Brasil ninguém tem voz ativa na defesa dos interesses dos cidadãos, nenhum órgão é mais poderoso do que uma associação que representa a fábula que movimenta milhões, bilhões e trilhões de reais, dólares, euros e o escambau a quatro, nos quatro (04) cantos do mundo. Inclusive, este ano a "COPA DO MUNDO" será na terrinha onde a miséria, a hipocrisia social, a corrupção e o desmando campeia diuturnamente os lares brasileiros.
O caso de racismo contra duas funcionárias e uma cliente negras de um salão de beleza em Brasília não é o primeiro denunciado contra a australiana acusada de cometer o crime. Na última sexta-feira, 14, a alemã Louise Stephanie Gaunth chamou a manicure que a atenderia de "raça ruim" (Débora Alves, agência Estado).
No exterior, eu até tenho de compreender que quem manda em seu terreiro é o "galo" do local, mas em se tratando do nosso quintal (Brasil), quem manda é a soberania nacional e, esta foi "achincalhada" e colocada na lata do lixo por um "delegado" e por fim por um "magistrado", que no meu entendimento são fracos em demasia para ocuparem a posição em que se encontram. É inadmissível que uma "estrangeira" de meia pataca, arrogante, prepotente e acima de tudo preconceituosa tenha o "desrespeito" e a mal educação de, em terras alheias a si tratar qualquer cidadão cidadão da terra que a acolhe e lhe serve com seus serviços com discriminação.
Uma situação desta nos remete ao meu raciocínio pessoal.
Quem inventa a "DISCRIMINAÇÃO", seja ela ao que for são as próprias autoridades, os péssimos políticos que elegemos e, que em seu afã de mostrar que estão preocupadas com a "SOCIEDADE", lançam mão de uma série de medidas protetivas ineficazes, que ao final termina por disseminar mais ainda a discriminação e a violência, seja ela racial, de cor, de religião, de sexo, de idade, enfim, você pode discriminar do jeito que você desejar, mas, desde que esteja nos conformes da "LEI". Foi o caso da alemã em questão (nem digo seu nome). O que eu sinto é que a situação somente tende a piorar doravante. se não tomarmos cuidado com o andar desta "carruagem" de discriminação, daqui a pouco tempo nós não teremos mais controle sobre nada. Quando você "CRIA" uma lei para proteger um seguimento da sociedade, automaticamente e legalmente você já esta "DISCRIMINANDO" outra parcela desta mesma sociedade. Vejam o caso dos índios "TENHARIM", eles, de acordo com a polícia foram os assassinos dos cidadãos "BRANCOS", eles não estão "PRESOS", eles se encontram sobre a "PROTEÇÃO" da justiça. Menores de idade não podem ser presos, eles são "CONDUZIDOS" e colocados à disposição da Vara da Infância e da Juventude, mas estes mesmos seguimentos sociais podem fazer tudo que os demais fazem e respondem de forma diferente.
O que eu quero aqui dizer é que, já que a Constituição Federal, a nossa Lei maior diz: "Todos são iguais perante à Lei", porquê existir leis discriminatórias que beneficiam uma minoria em detrimento de uma maioria?
Os nossos julgadores estão fora da realidade e do mundo em que vivemos. É inaceitável que um crime de racismo, cometido dentro do "TERRITÓRIO NACIONAL", por um (a) estrangeiro (a), por medo, ineficácia ou acovardamento de nossos diplomatas e cumpridores das Leis nacionais permitam que uma "minguada" e "insignificante" "FIANÇA" seja aplicada por um "delegadinho" ou um "juizinho", que chama para si a responsabilidade de não fazer cumprir com rigidez que o caso requer. Afinal, CRIME é CRIME, ainda mais se cometido em termos que a lei assim o fixa, com ou sem fiança e quais os seus valores, estes já devem serem fixados na própria Lei para que o "cumpridor" desta não tenha a prerrogativa de "inventar" ou fazer-se de "amiguinho" de ninguém, apenas cumprir o que está escrito, afinal é um cidadão brasileiro que está sendo "PISOTEADO" tanto pelos "de fora", nesta caso também por seus compatriotas".
Realmente, eu não acredito mais na JUSTIÇA brasileira, ou melhor, na Justiça até posso acreditar, mas "naqueles" que são encarregados de cumpri-la e executá-la, infelizmente creio que não só eu, mas a maioria dos cidadãos brasileiros estão com as "quatro" (04) patas para trás e bem amarradas, só pode ser?
Pedro Francisco
1.297 - DRT/RO