sexta-feira, 18 de março de 2011

Minhas Leituras e Comentários..........

É por estes próximos dias não vai faltar comentários. Porto Velho está vivendo uma era de desastres iguais ao Japão, as tsunamis causadas não pela natureza, mas por vândalos da sociedade, animais taxados de seres "umanos), sem "h" mesmo. As atrocidades com que estão desenvolvendo as balburdias nos canteiros de obras das usinas hidrelétricas estão assustadoras. Parece mais um campo de batalha do que um local de construção civil, isto, é porque só mostram as coisas boas, as ruins os meios de comunicação, empresa e órgãos mantenedores da segurança pública não divulgam, com cisma da comoção popular. Jaci Paraná, virou a ante-sala da casa do Satanás, alí não dá para viver nestes últimos dias, famílias estão aterrorizadas com este advento, infelizmente chegou ao ponto que está, em razão do pouco caso das autoridades governamentais, tanto federal, estadual e municipal, a omissão foi generalizada, senão veremos porque:
Quando da elaboração dos projetos de construção destas usinas, estes não foram feitos do dia para a noite, tão pouco a toque de caixa, foram longos anos para serem aprovados, houve muita briga em razão da turma do meio ambiente, legislação e outros bichos mais.
Como se não bastasse, o governo federal, mandou uma carrada de dinheiro para a preparação e adaptação da cidade para receber este povaréu todo, claro que viriam pessoas de boa e outras de nem tanto índole, mas enfim, onde foi enfiado este dinheiro todo, onde o Governador Ivo Narciso Cassol enfiou esta dinheirama? Ah!, repassou à Prefeitura de Porto Velho. Muito bem, onde então o prefeito Roberto Eduardo Sobrinho enfiou este dinheiro, chamado de "COMPENSAÇÕES"?
Fiz um curso para Operador de Caminhão Basculante, curso este pago pela empresa Norberto Odebrecht, tivemos informação no curso de que estariam sendo investidos doze  milhões (12.000.000,00) só na qualificação e preparação da mão de obra dos funcionários que alí trabalhariam. Não levei adiante minha vontade de trabalhar nas usinas, mas isto por razões pessoais e profissionais minha. Nossa, vocês viram quantos "ZEROS" nestes doze milhões? Pois bem, os responsáveis por nossa cidade e nosso estado, não moveram uma palha para prepararem a cidade para estas construções. Fizeram de tudo, exceto, escolas, hospitais, prontos socorros e outras necessidades para a população local e os "estrangeiros" que viriam de outros estados e cidades vizinhas. São bem vindos? depende. Se já forem qualificados, sim, senão, não. Desqualificados, já bastam os que aqui vivem e criam problemas para a sociedade. Os últimos acontecimentos, somente tem três (03) responsáveis, o Governo Federal (por falta de fiscalização do dinheiro enviado), o governo do estado, por sua vez, utilizou uma quantia elevadaíssima deste dinheiro e não fez nada, iniciou uma tal de instalação de rede de água, que saiu do nada para lugar nenhum, até hoje, não vimos uma gota d´água cair de uma torneira na periferia onde foram instalados as tubulações domiciliares e, ainda por cima, repassou muito, mas muito dinheiro para a prefeitura e como o governo federal, também não manteve o controle do desperdício deste, principalmente em coisas de menos utilidades para o qual foi destinado. O município por sua vez, não fez nada, absolutamente nada para preparar a cidade para a explosão populacional que haveria de ter, isto, qualquer "imbecil" sabia que iria ocorrer. As vias públicas foram diminuídas com o cescente mato nas suas margens, os buracos, foram colocados todos de boca para cima, e foram ficando únicos, uns emendando nos outros e nada foi feito. Ministério Público em Rondônia, só tem mesmo a suntuosidade do edifício (lá nas Pedrinhas), pois nada faz em defesa da população, ao menos, não vemos nada ser feito, a não ser aberrações que nada produzem de efeito para a sociedade.
Agora quero ver como vai ficar a cidade com esta cambada de homens sem ter o que fazer, sem emprego, sem dinheiro e agora, com uma dificuldade a mais, longe de casa e da família.
Cabe ao Governo Federal e às autoridades competentes, juntamente com as empresas construtoras do empreendimento, realizarem o translado destes trabalhadores para suas cidades de orígem, e apurar a fundo o destino destas verbas repassadas aos acima citados.


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